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Economia

Empresário planeja acionar judicialmente a ‘reestatização’ da refinaria da Petrobras em busca de ressarcimento

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O empresário do grupo Grepar Clóvis Fernando Greca promete entrar com a ação na Justiça contra a . Ele pedirá indenização pelo fato de a petrolífera ter recuado da decisão de vender uma refinaria no Ceará.

Em 2022, a empresa de Greca comprou a . O acordo foi firmado em US$ 34 milhões, cerca de R$ 167 milhões na cotação atual.

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Nesta semana, contudo, a Petrobras anunciou que iria rescindir o contrato e, consequentemente, cancelar a venda. A companhia alega que havia condições precedentes para a transferência do ativo que “não haviam sido concluídas”.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo (Estadão), Greca criticou o posicionamento da Petrobras. De acordo com o empresário, a petrolífera fez de tudo para não cumprir com os prazos estipulados inicialmente.

A Petrobras, segundo Greca, teria “desistido de fazer negócio” desde a mudança do governo. “Vou pegar meu recurso e tirar do país”, afirmou o dono da Grepar. “Vou investir em outros lugares que queiram ter empresariado fazendo investimentos sérios.”

“A Petrobras desistiu de fazer negócio, de um contrato no qual não pode ter desistência”, disse Greca. “O que o governo anterior fez, o atual quer desfazer. Não interessa se a coisa é boa ou não (…), o viés ideológico é diferente.”

Empresário afirma que Grepar cumpriu todas as condições do acordo firmado com a Petrobras

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O Empresário Clóvis Fernando Greca Falou Sobre As Condições Que Estavam No Acordo Tanto Para Quem Estava Vendendo E Quem Estava Comprando | Foto: Divulgação/Petrobras

Quando interpelado sobre a possibilidade de desistência das partes, Greca falou sobre as condições para quem estava vendendo e quem estava comprando a refinaria. O empresário afirmou que se estabeleceram condições obrigatórias. “Da parte da Grepar, cumprimos todas as condições que deveríamos completar.”

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“Uma condição que eu tinha que atender ter a aprovação da compra pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica, e isso aconteceu”, afirmou Greca. “Eu não poderia abrir mão disso. Pelo lado da Petrobras, existia a condição de ela fazer os aportes dos ativos, de fazer a transferência de todos os imóveis para a nova empresa.”

Fonte: revistaoeste

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