A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informou nesta sexta-feira, 17, que a gasolina vendida nas refinarias do Brasil está 8% mais cara do que no mercado internacional e o óleo diesel, 4%.
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Isso se deve principalmente à queda do preço do petróleo na cotação internacional nos últimos dias. Um barril está sendo comercializado a US$ 78,50. No fim de outubro, chegou a US$ 90.
“Apesar da estabilidade no câmbio, os preços de referência do óleo diesel e da gasolina apresentaram forte desvalorização no mercado internacional no fechamento de ontem [quinta-feira 16]”, informou a Abicom em . “O cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para gasolina. Há defasagem média de 4% no óleo diesel e de 8% para a gasolina.”
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Nas refinarias da Petrobras, a gasolina está 6% mais cara do que no exterior, e o diesel, 5%. Para atingir a paridade internacional, a estatal poderia reduzir o preço da gasolina em R$ 0,16 o litro e o do diesel em R$ 0,19 o litro, segundo a Abicom.
Na Bahia, onde funciona a Refinaria de Mataripe, a defasagem de preço chega a 15% no caso da , e o diesel está sendo vendido 1% abaixo do mercado internacional.
Ministro defende redução dos preços da gasolina e do óleo diesel
Em entrevista nesta sexta-feira, 17, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a redução de preços dos combustíveis pela Petrobras para ajudar a diminuir o impacto inflacionário no país e alcançar a queda dos juros.
Na avaliação de Silveira, a redução de preços poderia ser de R$ 0,32 a R$ 0,42 para o diesel e de R$ 0,10 a R$ 0,12 na gasolina. Entretanto, ainda não há posicionamento oficial da Petrobras.
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Em setembro, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi puxada pela gasolina. O impacto da alta do produto foi de 0,14 ponto porcentual . Naquele mês, o combustível aumentou 2,8%.
Fonte: revistaoeste