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Política

Haddad solicita empenho do Congresso para aprovar medidas econômicas essenciais

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O ministro da , Fernando Haddad, reiterou nesta quinta-feira, 16, a necessidade de um “esforço concentrado” no Congresso para aprovar pautas econômicas até o fim do ano. A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira, 16, quando ele deixava a sede da pasta.

Haddad destacou a importância de cinco medidas que, segundo ele, precisam ser apreciadas no Legislativo. De acordo com o ministro, são questões que proporcionarão “conforto para o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”, deputado Danilo Forte (União-CE).

“Precisamos aprovar as medidas que estão no Congresso. Tem muita coisa para votar no Senado, bet e fundo fechado e offshore”, afirmou o ministro. “Na câmara, é necessário concluir a reforma tributária, além dos dois projetos que estão para ser votados, a MP 1.185, das subvenções, e estamos buscando um acordo ainda com juros sobre capital próprio.”

Conforme o ministro da Fazenda, essas pautas já fazem parte do Orçamento. “Já passaram na Câmara dois projetos importantes e a tributária no Senado. Então temos que fazer um esforço concentrado para seguir nessa perspectivava.”

Ainda hoje, o chefe do Ministério da Fazenda participará de uma reunião no Palácio do Planalto com o relator da LDO e líderes partidários. Os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) também devem marcar presença.

O encontro deverá abordar o andamento das medidas em tramitação no Congresso Nacional, além do déficit zero. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a afirmar que a meta fiscal para 2024 dificilmente será cumprida, mas Haddad deseja manter a proposta.

Lula, Haddad, pautas econômicas e possível descumprimento da meta de déficit zero

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Lula E Haddad Em Reunião No Palácio Do Planalto | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, em 27 de outubro, que dificilmente a meta fiscal de déficit zero para 2024 será cumprida pelo governo federal.

O arcabouço fiscal do governo estabelece uma meta de resultado primário zero para o próximo ano, com uma margem de tolerância de 0,25%.

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“Quero dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero, até porque não quero fazer cortes em investimentos de obras”, disse Lula. “Se o Brasil tiver um déficit de 0,5%, o que é? De 0,25%, o que é? Nada. Praticamente nada. Então nós vamos tomar a decisão correta e vamos fazer aquilo que vai ser melhor para o Brasil.”

Zerar a meta era uma dos principais objetivos de Haddad, que anteriormente admitiu ser “difícil”. Ele, contudo, não havia falado sobre a possibilidade de descumprimento de forma deliberada.

Fonte: revistaoeste

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