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Economia

Apagão histórico em São Paulo impacta comércio e serviços e causa prejuízo estimado em R$ 1,3 bilhão

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O apagão de cinco dias na cidade de São Paulo causou prejuízo de pelo menos R$ 1,3 bilhão em faturamento bruto para o e o setor de serviços, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O valor considera os impactos causados pela falta de energia entre a sexta-feira 3 e a terça-feira 7. O custo deve ser ainda mais alto no orçamento mensal, já que ainda existem estabelecimentos que ainda estão sem o fornecimento do serviço.

Setor de serviços perdeu ao menos R$ 930 milhões com apagão em São Paulo

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Rede Hoteleira Ficou Sem Condições De Prestar Um Serviço Adequado Sem A Energia | Foto: Freepik

Só o setor de serviços teve prejuízo de R$ 930 milhões no período, de acordo a nota da FecomercioSP.  O comércio perdeu R$ 465 milhões em vendas, “considerando apenas as lojas que ficaram sem luz e deixaram de operar por causa disso”, diz a instituição. 

A análise também levou em conta o aumento natural de faturamento que costuma ocorrer aos fins de semana, quando os consumidores costumam ir às compras. Só no sábado 4, o setor de perdeu cerca de R$ 370 milhões em receitas, e o comércio perdeu R$ 185 milhões por causado apagão em São Paulo.

A FecomercioSP orientou as empresas a buscarem reparação dos danos. “Negócios afetados devem procurar, primeiro, vias administrativas em busca de compensações financeiras pelos prejuízos nos dias sem luz”, diz a organização. “Apenas caso elas não sejam suficientes, a FecomercioSP orienta a prosseguir por vias judiciais.”

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A instituição lembra que empreendimentos como supermercados e padarias tiveram prejuízos em matérias-primas, perdendo itens de alimentação. E que a rede hoteleira ficou sem condições de prestar um serviço adequado sem a energia.

“Empresas que tiveram avarias em equipamentos elétricos, por exemplo, podem pedir ressarcimento para cobrir custos de conserto às próprias concessionárias, segundo resolução de 2021 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula o setor”, diz a . “O procedimento pode ser feito diretamente pelos canais de atendimento ou pelos portais na internet.”

Fonte: revistaoeste

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