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Economia

Argentina: Candidato kirchnerista afirma que não haverá desvalorização cambial após o 2° turno das eleições

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O ministro da Economia e candidato à Presidência da Argentina, Sergio Massa, descartou que aplicaria uma desvalorização cambial depois do segundo turno das eleições no país.

Apesar da declaração, o governo havia desvalorizado o peso em 22%, a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI), em agosto. Isso ocorreu depois das prévias, que mostraram a força do libertário Javier Milei.

Massa também afirmou ao jornal argentino Ámbito Financiero que encerraria o “cepo”, a restrição da compra e venda de dólares no país, no fim de 2024.

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Ao canal La Nación+, neste domingo, 5, o ministro disse que “não está prevista uma desvalorização após a votação”. Entretanto, disse que haverá um ajuste diário da cotação do dólar pelo Banco Central, que é dependente do governo, em um ritmo mais lento.

“Há um acordo que estabelece que o ‘Crawling peg‘ começa em 15 de novembro”, disse Massa, na entrevista. “No primeiro dia será de US$ 3.”

Crawling peg” é um termo econômico de regime de flutuação cambial. Geralmente, entende-se essa modalidade como uma forma parcial de câmbio fixo, em que se permite depreciar ou apreciar a taxa de câmbio de forma gradual.

Massa critica propostas de Milei de eliminar subsídios

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Massa Diz Que A Redução Dos Subsídio Precisa Ser Gradativa Para Recuperar A Renda Na Argentina | Foto Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Durante a entrevista, Massa criticou a proposta de seu adversário Javier Milei de eliminar subsídios do transporte. “Diga às pessoas quanto custará o bilhete de trem, ônibus e gasolina se o subsídio for retirado”, provocou o ministro. “Muitos disseram ‘faça o reajuste agora do jeito que a gente não faz’. Desvalorizamos 20%, mas eles pediram 100%.”

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Para o candidato, a redução dos subsídio precisa ser gradativa para recuperar a renda na Argentina. “O desafio é construir um país de desenvolvimento com inclusão, não um país para 4 milhões de pessoas”, disse Massa.

Por causa da lógica de “vamos libertar tudo”, ficam 4 milhões dentro e 41 milhões fora. Quero um país com 45 milhões dentro”.

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Fonte: revistaoeste

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