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Agronegócio

Pecuaristas de MT pedem a candidatos do governo compromisso na redução de impostos

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Candidatos ao Governo de Mato Grosso receberam nesta quarta-feira (28) ofício solicitando o compromisso de reavaliação das altas taxas de impostos cobrados dos produtores, como também a não renovação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) adicional. A declaração foi enviada pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

O documento foi enviado para o atual governador do Estado, Mauro Mendes (União Brasil), que é candidato à reeleição, à candidata Márcia Pinheiro (PV) e aos candidatos Moisés Franz (PSOL) e Pastor Marcos Ritela (PTB).

O motivo do pedido é em razão do atual cenário de dificuldade da cadeia da carne no estado, tendo em vista que os custos de produção estão cada vez mais altos aos valores recebidos pelas arrobas comercializadas, gerando prejuízo aos produtores. Ele relaciona as principais dificuldades na atividade e pede que o governo, nos próximos quatro anos, proporcione equilíbrio econômico aos produtores para que a produção de alimentos aos brasileiros e exportáveis continue, gerando divisas e impostos. 

Segundo o presidente da associação, Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior, no ofício foram relacionadas as principais dificuldades e demandas do setor.  “Do jeito que estamos, em breve teremos problemas. Num primeiro momento, haverá excesso de oferta de alimento e, em outro, uma severa escassez pelo desequilíbrio econômico-financeiro na cadeia em relação ao seu setor primário”, afirma. 

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Foto: Arnaldo Alves / ANPr

FUTURO DO FETHAB

A não renovação do Fethab Adicional, que incide sobre a soja, algodão e gado, é uma das principais exigências pontuadas. O imposto foi criado pelo Governo do Estado em 2016, pelo cenário de dificuldade econômica de Mato Grosso à época.

Entretanto, diante do atual cenário econômico das contas do Estado, além do já recolhimento dos impostos do Fethab Commodities, que incide sobre a soja, algodão, gado e madeira, e do Fethab Diesel, a Acrimat pediu a não renovação do imposto adicional.

A redução em 70% do valor da taxa para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) usado para o transporte animal, bem como a destinação dos valores atinentes às taxas arrecadadas pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) para o próprio órgão, também foi exigido.

“No momento ruim pelo qual passa a pecuária de corte, solicitamos que os candidatos reavalie as altas taxas de impostos cobradas dos pecuaristas. Solicitamos a sensibilidade do governo para que esses impostos não inviabilizem a pecuária do nosso estado, que é o maior produtor do Brasil”, pontuou o presidente da Acrimat.

 

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