O mercado físico de boi gordo teve um dia de poucos negócios nesta quarta-feira e preços mais baixos
Foto: Dalizia Aguiar
De acordo com o analista de Safras & Mercado, até mesmo em São Paulo os frigoríficos exercem pressão sobre os preços da arroba do boi gordo junto aos pecuaristas neste ponto do mês. O clima chuvoso é um complicador adicional, considerando a dificuldade de retenção nos confinamentos nesta condição.
“A política monetária chinesa é outro elemento importante que resultou em um menor ímpeto de compras de carne bovina brasileira pelo gigante asiático nesta segunda quinzena de setembro”, diz Iglesias.
Ainda segundo o comentarista, o processo de desvalorização do Yuan torna as exportações chinesas mais competitivas. No entanto torna os produtos importados mais dispendiosos para o consumidor chinês e para os importadores. Além disso, a China atuara de maneira contundente no mercado, fazendo uma boa posição de estoques
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 290-291. Já em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$267.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 258-259. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 287.
Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 260 .
Boi: mercado atacadista
O mercado atacadista voltou a apresentar preços acomodados para a carne bovina no dia
De acordo com Iglesias, já na próxima semana, a entrada dos salários na economia tende a motivar alguma recuperação dos preços, motivando a reposição entre atacado e varejo.
“A política monetária adotada pela China pode impactar negativamente no resultado das exportações brasileiras durante o último bimestre, considerando alguns relatos por parte de importadores que sinalizam para uma postura mais comedida.”
Então, o quarto dianteiro do boi recuou e teve cotação de R$ 16,10. Já a ponta de agulha teve preço de R$ 16,20.
Por fim, o quarto traseiro teve preço de R$ 21 por quilo.
