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Agronegócio

Soja: queda do dólar faz mercado doméstico operar em queda

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cotação soja

Mercado doméstico da soja. Foto: Montagem Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia calmo em termos de negócios. Foram poucas ofertas. Chicago teve um dia volátil. O que mais atuou na formação de preços foi a queda do dólar. Conforme a Safras Consultoria, as cotações internas ficaram de estáveis a mais baixas, à exceção de ajustes pontuais.

Veja os preços nas principais praças do país

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 181,00

  • Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 180,00

  • Porto de Rio Grande: o preço caiu de R$ 188,50 para R$ 187,00

  • Cascavel (PR): o preço recuou de R$ 183,00 para R$ 181,50

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca caiu de R$ 188,50 para R$ 188,00

  • Rondonópolis (MT): a saca ficou em R$ 166,00, estável

  • Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 173,00 para R$ 173,50

  • Rio Verde (GO): a saca baixou de R$ 170,00 para R$ 169,00

Soja em Chicago

notas de dólar

Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira (28) com preços em leve alta. Em dia volátil, a boa alta do petróleo ajudou a sustentar o movimento de recuperação técnica.

Mas o clima de incerteza sobre o rumo da economia global e fatores fundamentais limitaram a reação. As condições climáticas favorecem o início do plantio na América do Sul e o avanço da colheita nos Estados Unidos.

A área de plantio de soja na Argentina para a campanha 2022/23 deverá ser de aproximadamente 16,7 milhões de hectares, um crescimento de 3% em relação ao total plantado na safra passada, que foi de 16,2 milhões de hectares, segundo estimativas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires. A produção de soja estaria projetada em 48 milhões de toneladas, 11% superior à campanha anterior.

Os estoques trimestrais norte-americanos de soja na posição 1o de setembro deverão ficar abaixo do número indicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em igual período do ano anterior.

A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 247 milhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13hs, nesta sexta, 30. Em igual período do ano anterior, o número era de 257 milhões de bushels. Em 1º de junho, data do relatório anterior, os estoques estavam em 971 milhões de bushels.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 0,75 centavos ou 0,05% a US$ 14,08 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,16 1/4 por bushel, com ganho de 2,25 centavos de dólar ou 0,15%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,90 ou 0,21% a US$ 412,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 62,15 centavos de dólar, com perda de 0,24 centavo ou 0,38%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,52%, sendo negociado a R$ 5,3500 para venda e a R$ 5,3480 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3230 e a máxima de R$ 5,4230.

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