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Política

William Waack destaca a falta de habilidade de Lula em governar o Brasil

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A forma como o presidente (PT) tem protelado em questões importantes está custando caro para seu governo e para o país. É o que afirma o jornalista William Waack, em coluna no jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o jornalista, a demora do presidente em escolher nomes para cargos, cumprir acordos políticos e definir diretrizes para as políticas públicas revela cálculos equivocados. “E se traduz em incapacidade decisória”, acrescenta.

Essas indecisões pioram as expectativas do mercado e o funcionamento de instituições, como do Supremo Tribunal Federal () e do Ministério Público Federal ().

Efeitos na economia

Um exemplo recente dessa indecisão, segundo Waack, foi a demora de Lula em entregar a Caixa Econômica Federal ao centrão — o que o petista reconhecia ser uma situação inevitável.

Além disso, o presidente atrasou a tramitação de pautas importantes para a política econômica, principalmente as de arrecadação, nas quais o governo se esforça para equilibrar as contas públicas.

Outra episódio ocorreu na revisão da meta fiscal. Esse adiamento pelo presidente teve sérias implicações nas expectativas do mercado.

O equilíbrio das contas públicas exige alcançar uma receita elevada em curto prazo, para sustentar os compromissos de gastos públicos que Lula não estava disposto a abrir mão.

Outros exemplos de demora

Mais um exemplo da demora de Lula é o atraso nas nomeações de caráter político, que há muito tempo haviam sido agendadas, como a escolha de um novo ministro para substituir Rosa Weber no STF e a sucessão de Augusto Aras como procurador-geral da República.

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Para Políticos De Diversos Partidos E Integrantes Da Cúpula Do Judiciário, A Demora De Lula Em Encontrar Nomes Para Cargos E Definir Diretrizes Para Políticas Públicas Revelam Uma Incapacidade De Tomar Decisões | Foto: Ricardo Stuckert/Pr

Lula também tem demorado em atender a pedidos de nomeações de diretores de agências reguladoras, feitos especialmente pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Essa morosidade tem tornado o presidente ainda mais vulnerável no Senado e tem facilitado mais a organização da oposição do que na Câmara.

Como a coluna do Estadão conclui, esperar as coisas acontecerem e se resolverem por si pode ser uma forma de decisão. Porém, segundo Waack, parece que essa estratégia não está sendo benéfica para Lula.

Fonte: revistaoeste

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