Uma das mentes mais brilhantes de todos os tempos, Stephen Hawking foi um físico teórico e cosmólogo britânico que contribuiu imensamente para a ciência no último século, tanto com as suas pesquisas, descobertas e teorias que ajudaram a moldar o atual conhecimento da sua área.
No entanto, a vida pessoal de Hawking foi marcada por complicações e desafios impostos pela ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), que acabou sendo o motivo da sua morte no ano de 2018.
O cientista era parte da população mundial afetada por essa doença neuromuscular que, infelizmente, ainda não tem cura. No entanto um estudo promissor feito por pesquisadores italianos apresentou um medicamento que desacelerou e reverteu a progressão clínica da doença.
Uma esperança para as milhares de pessoas que são acometidas por esse mal, o tratamento pode dar uma expectativa de vida de até 20 anos para pacientes com a mutação genética SOD1, uma média muito maior o que a estimada atualmente, que gira em torno de 3 a 5 anos a partir do início dos sintomas.
Além dessa estimativa muito maior, o medicamento desenvolvido pelos pesquisadores também promete garantir uma qualidade de vida muito melhor, já que esse é um dos pontos mais complicados para quem tem ELA.
Publicada no New England Journal of Medicine, a pesquisa foi assinada pelo diretor do Centro Regional de Especialistas em ELA do Hospital Molinette da Cidade da Saúde de Turim, Adriano Chiò.
Outro ponto muito promissor da pesquisa é que a cura da doença pode ser feita com um medicamento que já está sendo desenvolvido, o Tofersen (Biogen) que desacelerou e reverteu a progressão clínica da ELA.
De acordo com os relatos dos cientistas, os pacientes que foram tratados com esse medicamento tiveram uma desaceleração no declínio da função clínica e respiratória e uma melhora na qualidade de vida!
VIVA A CIÊNCIA!
O melhor de tudo isso é que os efeitos já são sentidos no primeiro ano de tratamento com o Tofersen e também são contínuos. O medicamento é um oligonucleotídeo antisense (ASO) e atua de maneira seletiva no RNA mensageiro, bloqueando a síntese da proteína alterada. Ele ainda é administrado por punção lombar com alto nível de tolerabilidade.
Considerada uma doença rara, a ELA afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, o que acarreta em uma paralisia motora irreversível. Com o passar do tempo, os pacientes perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas.
Pesquisas como a liderada por Adriano Chiò enchem o coração de esperança – em especial de quem é acometido pela doença ou conhece alguém querido que sofre dessa doença tão terrível. Que mais e mais estudos eficientes possam surgir e que o tratamento seja acessível para toda a população. Um grande viva à ciência!
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Jornalista e redatora. Amante de gatos, livros, moda e receitinhas.