Modelos clássicos rompem as barreiras do tempo e ficam gravados no imaginário dos consumidores, porém, em termos de competitividade esse carro icônico da Honda não é como antes. Entenda a razão.
Carro icônico da Honda em baixa
Quando falamos de modelos clássicos da Honda no Brasil, um dos primeiros carros que vem à cabeça é o sedan Civic.
Absolutamente revolucionário quando surgiu por aqui no fim dos anos 90, o Honda Civic não é mais a ‘’sensação’’ do segmento como já foi um dia.
Seja pela maior competitividade que passou a ter ao longo dos anos, não só com o Toyota Corolla, mas com outros modelos, ou mesmo pela mudança do mercado automobilístico em geral, a nova geração do Civic não caiu no gosto da galera.
Esse reflexo é obtido através do desempenho pífio em setembro de 2023, quando o Civic emplacou apenas 21 unidades no último mês, segundo dados da Fenabrave.
Dessa forma, confira 3 motivos que colocaram o Honda Civic de escanteio entre os sedãs preferidos dos brasileiros.
Preço
O primeiro aspecto de afastamento do público diz respeito ao valor da nova geração híbrida do sedan.
Disponível no país atualmente por R$ 259.900, o Civic Hybrid é bem mais caro, por exemplo, que seu principal rival, o Toyota Corolla, que parte de R$ 148.990 na versão GLi.
Fim da produção nacional
Agora importado, o Honda Civic parou de ser fabricado no Brasil em 2021, e desde então passou a ser importado para o país.
Esse fator pesa diretamente no valor de comercialização já que um carro importado já sai atrás pela taxa de 35%.
Assim, a 11ª geração do Civic, seja por ser importado ou híbrido passa a ser menos democrático na sua relação com distintos públicos.
Concorrência
Além da tradicional rivalidade entre Honda Civic e Toyota Corolla, outros modelos e até mesmo a mudança dos rumos do segmento afetaram a nova geração do Civic.
Na disputa com o Corolla, derrota avassaladora, porém não é só isso.
Além de ser superado em sua categoria, o Civic tem sido ‘’vítima’’ de uma mudança do mercado que também prejudica os sedãs de modo geral.
Isso se dá principalmente pela alta que os SUVs alcançaram em nível mundial nos últimos anos, abocanhando uma fatia grande do público antes destinado aos sedãs.
Fonte: garagem360.com.br