📝RESUMO DA MATÉRIA
- Até 2040, espera-se que ocorram 29,5 milhões de novos casos de câncer a cada ano, e sob o corte, veneno e queimadura, o câncer continua sendo uma das principais causas de morte no mundo, com 16,4 milhões de mortes relacionadas ao câncer
- A radiação pode estar causando mais danos do que benefícios — os pesquisadores estão percebendo isso. E deixá-la totalmente fora do tratamento do câncer pode não alterar o resultado
- Um estudo de 2022 não encontrou diferença entre aqueles que não receberam iodo radioativo após a cirurgia de câncer da teroide e entre aqueles que o fizeram, após 3 anos
- A omissão da radiação no tratamento não teve efeito na taxa de sobrevivência de muitos casos de câncer de baixo risco
- Pesquisas recentes sugerem que os riscos de câncer decorrentes da exposição à radiação em baixas doses podem ser subestimados. A radioterapia aumenta também o risco de tumores sólidos como fígado e colorretal, pâncreas, ossos, tireoide e câncer de pulmão. Tais tipos geralmente se desenvolvem 10 anos ou mais após o tratamento
🩺Por Dr. Mercola
“Cortar, envenenar, queimar”, as estratégias da medicina moderna para o tratamento do câncer ainda são arcaicas — ou cirurgia, quimioterapia e radiação. Se fossem utilizadas, as terapias tóxicas para destruir tumores deveriam ser um último recurso, e não a primeira opção de tratamento.
Deixando os cuidadores numa linha tênue entre administrar a dose correta para destruir o tumor sem matar o paciente, a radiação e quimioterapia têm efeitos terríveis no corpo humano e no processo de cura, devido à sua natureza tóxica. Estratégias básicas de apoio concebidas para atacar as causas profundas do câncer, são muitas vezes ignoradas em favor da radiação e de todos os seus efeitos secundários. E, muitas vezes, essas estratégias básicas podem aumentar a capacidade de cura do corpo.
“ Na natureza, fora do tratamento convencional do câncer, não sei onde ocorre essa lógica de “destruir para currar” que a abordagem convencional parece seguir. O objetivo deve ser alcançar a cura e o seu foco também deve ser curar. Você tem que curar para curar”, explicou em nossa entrevista de 2022, o Dr. Nathan Goodyear .
O câncer continua sendo uma das principais causas de morte no mundo, seguindo o modelo de corte, veneno e queimadura. Até 2040, espera-se que ocorram 29,5 milhões de novos casos de câncer a cada ano, com 16,4 milhões de mortes relacionadas ao câncer. Com alguns especialistas sugerindo que o tratamento com radiação para o câncer pode estar desaparecendo, a maré pode estar mudando lentamente.
Radiação para o câncer — foco na redução da escalada ou na omissão?
Corey Speers, vice-presidente de radiação oncológica dos Hospitais Universitários Seidman Cancer Center e da Case Western Reserve University, falou ao STAT, afirmando que em muitos casos de tratamento de câncer, a radiação pode estar caindo em desuso:
“Estamos em uma fase da diminuição ou omissão da radiação. Embora, a radiação seja efetiva contra o câncer, há situações agora em pacientes individuais que a radiação pode não ser mais necessária. Mesmo que a radiação sempre desempenhe uma papel importante no tratamento contra o câncer.”
Um fato, é que não é uma ciência exata o uso da radiação para matar as células do câncer sem causar efeitos colaterais extremos nos pacientes. “A redução da intensidade do tratamento terá impacto na eficiência a longo prazo? O equilíbrio sempre foi a pauta principal. Abram Recht, oncologista de radiação do Beth Israel Deaconess Medical Center, ao STAT, disse. As pessoas não sabiam o que fazer no início, então decidiram tratar os pacientes até que precisassem parar — até que não aguentassem mais”.
No entanto, agora, os investigadores estão percebendo que talvez deixar a radiação totalmente fora do tratamento pode não alterar o resultado — pois em alguns casos ela está trazendo mais danos do que benefícios.
Disse Recht: “A grande coisa que as pessoas pensam é que a melhor maneira de reduzir a morbidade é não aplicá-la, e também existe uma longa história de tentativas de reduzir a morbidade da radiação de diferentes maneiras.” Por exemplo, no câncer de tireoide e outros casos de baixo risco, envolvendo linfoma, a taxa de sobrevivência por omissão do tratamento com radiação não se alterou.
‘Você não deveria receber’, se não precisa
Para capturar quaisquer células cancerígenas que possam ter ficado para trás, a radiação é com frequência oferecida como solução sem falhas aos pacientes pós-cirurgia. Mas, apenas recentemente, os cientistas começaram a demonstrar que quer o paciente receba ou não a radiação, os resultados são iguais com frequência. Este parece ser o caso com os cânceres de baixo risco, como o de tiroide.
David Cooper, endocrinologista da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, ao STAT, disse: após a cirurgia, “é quase certo que os pacientes que fizeram a retirada da tireoide recebam iodo radioativo”. “Recentemente, as pessoas têm se perguntado se seus benefícios compensam os danos e se o iodo realmente faz o que deveria.”
O iodo radioativo causa a morte celular, sendo absorvido pelas células da tiroide e pelas células cancerígenas da tiroide. Entre aqueles que fizeram a cirurgia de câncer de tireoide, após 3 anos, um estudo de 2022 não encontrou diferença entre aqueles que não receberam o iodo radioativo e os que receberam. Em suma, em alguns casos, a radioterapia é inútil:
“Uma estratégia de acompanhamento que não envolveu o uso de radioiodo não foi inferior a uma estratégia de ablação com radioiodo em relação à ocorrência de eventos funcionais, estruturais e biológicos em 3 anos, em pacientes com câncer de tireoide de baixo risco submetidos à tireoidectomia.”
“A administração da menor quantidade possível de radioiodo melhoraria o atendimento.” Observou, em 2012, a cientista e oncologista Dra.Sophie Leboulleux e colegas conduziram um estudo que descobriu que uma dose de radiação muito menor do que a norma na época poderia tratar o câncer de tireoide de baixo risco.
Isso levou a equipe a conduzir o estudo 2022 do New England Journal of Medicine. Leboulleux disse ao STAT: “Sentimos que talvez não houvesse necessidade disso, para câncer de tireoide de baixo risco. Para ver se a terapia de radioiodo era útil, decidimos então efetuar outro estudo.” Na verdade, se descobriu que não. “Para um paciente, a radiação é apenas uma preocupação a mais. Acho que não deve receber, uma vez que você sabe que não necessita dele,” ela disse.
Tratamento com radiação pode causar câncer
Por ser tóxico por natureza, o tratamento com radiação deve ser evitado ao máximo, dentro do possível. Dependendo da área tratada os efeitos colaterais variam. Um efeito colateral praticamente universal da radioterapia é a fadiga, mas junto a ela você também pode sentir:
Perda de cabelo |
Problemas de memória |
Vômitos e náusea |
Mudanças na pele |
Dores de cabeça |
Visão turva |
Sensibilidade e inchaço |
Dificuldades para engolir, problemas de garganta em geral |
Tosse |
Falta de ar |
Problemas na boca |
Alterações no paladar |
Atividade reduzida da tireoide |
Diarrea |
Problemas sexuais |
Problemas de fertilidade |
Problemas urinários e de bexiga |
Também existe o risco do desenvolvimento de um segundo câncer levado pela radioterapia. Juntamente com a síndrome mielodisplásica, um tipo de câncer de medula óssea que pode se transformar em leucemia, e vários tipos de leucemia, a exposição à radiação é um fator de risco para a maioria.
Incluindo câncer de pulmão, tireoide, ossos, pâncreas, estômago, fígado e colorretal, a radioterapia aumenta o risco de tumores sólidos, geralmente 10 anos ou mais após o tratamento. Foi encontrado um risco aumentado de um segundo câncer mesmo após 40 anos, num estudo com 52.613 pacientes que receberam radioterapia, em comparação a com a população geral.
Os investigadores no Radiation Oncology Journal explicaram: “a radioterapia é considerada uma faca de dois gumes, por ter um papel bem estabelecido no tratamento de cânceres sólidos, mas infelizmente é provável que induza cânceres anos após o tratamento.” O desenvolvimento de tipos secundários de câncer também estão associados a quimioterapia.
O câncer que foi “tratado com sucesso” em um estágio inicial, apenas para retornar mais tarde em um estágio terminal ou como doença metastática, tornou-se a inspiração por trás do livro baseado na experiência de Wadia-Ells de perder várias amigas para o câncer de mama metastático recorrente.
Provavelmente é melhor proteger seu corpo com hidrogênio molecular se você vai submeter seu corpo à radiação, durante três dias antes e depois do tratamento, dois comprimidos, duas vezes ao dia. Seria útil se certificar de tomar azul de metileno 50 mg uma vez ao dia durante alguns dias antes e depois do tratamento e 50 mg de niacinamida três vezes ao dia.
As mortes por câncer aumentam mesmo em exposição a baixos níveis de radiação
Para proteger os pacientes de cânceres subsequentes, podem ser necessários esforços para a eliminação total da radioterapia. Um estudo que investigou trabalhadores da indústria nuclear na França, no Reino Unido e os EUA, encontraram um risco aumentado de mortalidade por câncer em pessoas expostas à radiação ionizante durante longos períodos.
O risco de cânceres sólidos aumentou 52% por cada unidade de radiação que cada trabalhador absorveu, ou seja, foi encontrado um aumento linear na taxa relativa de câncer com o aumento da exposição a radiação. De fato, podemos estar subestimando os riscos de cânceres decorrentes da exposição a baixas doses de radiação. Segundo o estudo:
“Para fins de proteção, pessoas muitas vezes interpretam que exposições a taxas baixas representam menos riscos cancerígenos do que exposição a altas doses como as da bomba atômica… Entre trabalhadores normalmente expostos à radiação em baixas taxas de dose, nosso estudo não encontra evidências sólidas de risco reduzido por dose unitária de câncer sólido.”
Quando os tratamentos contra o câncer matam
Além disso, a maioria dos pacientes não morre do câncer propriamente dito, mas sim do tratamento convencional utilizado pelos oncologistas para tratar o câncer:
“Especialmente nos últimos cinco a dez anos, a literatura é muito clara que 90% da mortalidade e morbilidade associadas ao câncer, ocorre quando ele se espalha. Felizmente, esse processo de metástase induzida por radiação e quimioterapia é muito bem demonstrada na pesquisa.
Sendo assim, vamos dar uma olhada no nível máximo tolerado de quimioterapia. A literatura é muito clara sobre isso e… mostra os mecanismos de como isto contribui para a morte. Na verdade, a quimioterapia máxima induz mecanismos para a metástase. Por exemplo, no câncer de mama, ao mesmo tempo que a quimioterapia reduz o tumor, ela fará com que ele se espalhe para locais distantes do corpo, quando usada na dosagem máxima tolerada.
Isso leva a 90% da mortalidade e morbidade associadas ao câncer. Então, 90% da morbimortalidade associada ao câncer está, na verdade, vindo do próprio tratamento utilizado na oncologia convencional pata tratar o tumor… Isso é um erro não forçado.
Muitas pessoas chegam até nós, muito surpresas. ‘Por que eu não sabia disso?, se perguntam. Por que eu não sabia que a cirurgia pode causar metástase? Por que eu não sabia que a quimioterapia e a radiação podem causar metástases?’”
Terapias holísticas utilizadas para o câncer incluem:curcumina, melatonina, visco e vitamina C com Artesunato (um medicamento para malária) e/ou hipertermia. Se você estiver em estágios inicial e intermediário, não terá nada a perder se for holístico primeiro, embora o diagnóstico de câncer possa levar ao pânico — e levá-lo a aceitar tratamentos tóxicos como radiação e quimioterapia.
Estão disponíveis opções holísticas para o tratamento do câncer
Torna-se muito difícil tratar se corpo, depois que a quimioterapia danifica seu sistema imunológico. Em vez de experimentá-las depois que outros tratamentos falharem e prejudicarem seu corpo, primeiro adote estratégias holísticas, e suas chances de remissão total serão muito maiores. Goodyear acrescenta:
“A medicina convencional encara a terapia holística como dardos jogados na parede esperando que eles grudem, e isso é também a suposição de muitos.
Mas, na verdade, estamos seguindo a ciência da genômica, epigenômica, transcriptômica, metabolômica e imunomodulômica. Estamos sendo incrivelmente específicos e direcionados para a disfunção do câncer, mas com terapia holística natural ou integrada, este é o futuro da medicina aqui e agora.”
Existe outra opção além da rota convencional de corte, veneno e queimadura quando se trata de tratamento, mas muitas pessoas não percebem. Quaisquer medidas tomadas pelos médicos tradicionais para reduzir a dependência de terapias tóxicas, são, portanto, um passo na direção certa. É importante saber que você não precisa expor seu corpo à quimioterapia e à radiação para ficar bom, esses tratamentos podem acabar fazendo o efeito contrário.
A maioria dos cânceres serão curáveis, se forem descobertos cedo. Mas para o tratamento holístico adequado você precisa detectá-lo cedo. Muitos profissionais integrativos experientes se afastaram do modelo de corte, veneno e queimadura para buscar uma forma mais cuidadosa.
Além de Goodyear, a Dra. Nasha Winters é médica naturopata especializada no tratamento do câncer. Com outras estratégias menos conhecidas, ela integra uma dieta cetogênica como uma ferramenta estratégica, projetadas não para destruir o corpo, mas sim auxiliar a curá-lo. Você também poderá consultar um médico junto a um profissional holístico e juntos ajustarem o tratamento, caso você seja afetado pelo câncer.
Fonte: mercola