Segundo Yzolina, sua vida está diretamente ligada ao segmento, enquanto coordenadora e mãe. “Responsável por 17 municípios com uma jornada de trabalho intensa e de muita responsabilidade, os desafios são diários, mas gratificantes”.
A coordenadora destacou aos alunos que o mercado está sendo cada vez mais liderado por mulheres, mas viveu momentos que essa prática não era tão comum como ver uma mulher liderando uma propriedade, coordenando equipes, na lavoura, na extensão rural, era muito raro. “Hoje lutamos por espaço e reconhecimento, pois somos capazes de estar à frente de um dia de campo, eventos, feiras, seminário, aprendendo sobre novas culturas, em cursos especializados, eventos, feiras e seminários. Tudo isso hoje faz parte da minha rotina de trabalho, assim como de muitas colegas e produtoras”.
Ela cita que as mulheres respondem por pouco mais de um terço da população ocupada no agronegócio, cerca de 34,2%. “Portanto a participação das mulheres no setor do agronegócio ainda é menor do que na média da economia brasileira, 43,7%. Vejo que ser mulher no agro é símbolo de resiliência, conquista, força de vontade, perseverança, além de paixão, é desejo de construir com um setor inovador, com ideias revolucionárias que se atenta aos detalhes e realiza os ajustes necessários para ser cada vez mais eficiente. Ser mulher no agro é fazer parte de uma engrenagem e introduzir um sistema que movimenta o país”.
Para a coordenadora, o importante é dedicar força, inteligência e motivação em prol de alimentar o mundo e gerar riquezas. “Dentro de um cenário tão desafiador e, ao mesmo tempo, promissor. Nós mulheres encontramos motivações diárias que nos fazem ter certeza que o lugar da mulher é exatamente onde ela quiser”, completa.
Fonte: @empaer_mt