Na semana passada, hackers do Sudão atrapalharam por duas horas o trabalho dos funcionários do Twitter/X.
O grupo, que se intitula Anonymous Sudan, não aderiu a práticas comuns de criminosos cibernéticos, como extorquir dinheiro. Apenas pediu que o empresário Elon Musk providenciasse uma rede Starlink no país.
E o que é a Starlink?
“Basicamente, é uma rede de conexão à internet via satélite lançada por Musk em 2019 por meio de sua empresa SpaceX”, explica Dagomir Marquezi, em reportagem publicada na Edição 181 da Revista Oeste. “Mais de 4,5 mil pequenos satélites, quase metade do total de satélites em órbita, fornecem sinal a quem compra uma antena em qualquer das áreas cobertas pela rede.”
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Marquezi ressalta que Musk, como sempre, não pensa pequeno. O plano do bilionário é expandir essa rede para 42 mil satélites, conectando um espaço sem fronteiras. Sua área de atuação pode ser praticamente infinita. A internet pode chegar à Antártida, às ilhas do Pacífico, aos oceanos, aos desertos, às grandes florestas.
Isso significa o fim das operadoras de celular?
Uma das perspectivas apresentadas pela Starlink é tornar as operadoras de celular obsoletas. Operadoras (Claro, Vivo) precisam de torres, milhares de quilômetros de cabos e centrais operacionais espalhadas por vastos territórios. “Para se expandir, enfrentam problemas jurídicos e logísticos”, acrescenta a reportagem, publicada nesta semana.
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Quem vai precisar de todo esse aparato quando o globo terrestre virar uma vasta área de sinal wireless vindo do céu? Há quanto tempo você não usa a sua operadora para telefonar para alguém, quando tem o WhatsApp conectado ao wi-fi? Segundo a revista TechLife, a Apple, pensando no futuro (próximo), já está testando conectar automaticamente seus futuros iPhones aos satélites Starlink, caso a rede de celular ou o sinal wireless não estejam disponíveis.
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Fonte: revistaoeste