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Educação

9 sinais de que você está ficando endividada

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Grande parte das mulheres adora ir ao shopping e fazer boas compras. Roupas, sapatos, perfumes, acessórios, maquiagens etc. Diante de tantos produtos à venda, é realmente difícil se controlar.

Mas, claro, os gastos de uma pessoa não se restringem à compra de produtos para uso pessoal. A maioria das (sejam homem, sejam mulheres; casadas ou solteiras) tem contas a pagar: alimentos, aluguel da casa, água, luz, telefone, combustível, escola ou faculdade etc. E, exatamente por isso, é preciso haver equilíbrio, para que os gastos, de forma geral, não sejam maiores do que a renda que se tem.

André Massaro, consultor e educador financeiro, do Instituto Educacional BM&FBovespa, explica que a regra básica das finanças pessoais é “gastar menos do que se ganha”. “É preciso tomar cuidado com as armadilhas e as tentações. Obviamente todos queremos consumir aquilo que há de melhor, mas precisamos elevar nosso padrão de vida através do aumento da renda, e não do aumento do endividamento”, destaca.

Mulheres X Homens: quais acumulam mais dívidas?

A maioria das pessoas tem em mente a ideia de que a mulher gasta mais, já que tem uma tendência maior a fazer compras para uso pessoal (roupas, calçados etc.). Mas será que isso, de fato, faz sentido? Será que as mulheres gastam mais do que os homens e, por isso, tendem a ficar mais endividadas?

André Massaro explica que, mundialmente, as pesquisas indicam que as mulheres são mais endividadas do que os homens, mas não por uma margem muito grande. “Homens e mulheres têm padrões de e, consequentemente, padrões de endividamento diferentes. Homens compram com frequência menor, mas, quando o fazem, o ‘estrago’ é maior. Homens tendem a ter mais intimidade com finanças (e consequentemente mais facilidade para adotar controles), mas também são mais autoconfiantes e acabam contando com o dinheiro que ainda não receberam”, diz.

Ainda de acordo com André, as mulheres ainda têm alguns outros agravantes: “algumas mulheres ainda ganham (em média) menos que os homens; sofrem intensa pressão social (principalmente pelo lado da aparência e apresentação pessoal) e, muitas vezes, acabam ficando com uma grande parcela da responsabilidade financeira quando a família se desestrutura”.

A partir de que momento uma pessoa é considerada endividada?

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André Massaro destaca que é muito interessante analisar essa questão, pois a maioria das pessoas só se considera endividada quando tem dívidas vencidas. “Porém, se formos definir de forma estrita, uma pessoa que adquiriu um ou serviço, mas ainda não pagou por ele, já está em dívida (pois terá que pagar). Aquelas prestações, ainda que estejam longe do vencimento, são dívidas (experimente não pagar para ver o que acontece…)”, diz.

Pensando nisso, abaixo você confere uma lista com alguns sinais de que você pode estar se endividando cada vez mais. Vale a pena se atentar e evitar que isso aconteça!

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Sintomas de que você está ficando endividada

  1. Você passa a fazer todas as comprar no cartão de crédito ou dá cheques pré-datados;
  2. Quando pode, você compra fiado;
  3. O limite do seu cartão de crédito passa a ser insuficiente, pois está com muitas compras parceladas;
  4. Você precisa ir atrás de mais um cartão de crédito;
  5. Você passa a utilizar linhas de créditos complementares, como cheque especial;
  6. Você precisa ir atrás de processos de renegociação de dívidas;
  7. Você percebe que tem que privilegiar pagamentos de contas mais importantes, tais como aluguel, contas de consumo etc., já que não será possível pagar tudo de uma vez;
  8. Você começa a cogitar a possibilidade de vender seus bens ou até simples objetos para ajudar a saldar dívidas;
  9. Você precisa pedir dinheiro emprestado (a familiares ou amigos).

Estou mesmo endividada, o que fazer?

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Após aceitar o fato de que você já está com dívidas demais, é comum que surja a dúvida: o que fazer para reestruturar minha situação financeira?

André Massaro explica que a “receita padrão” para resolver uma situação de endividamento é, antes de qualquer coisa, identificar o que causou a dívida e sanar. “A dívida em si não é um problema e, sim, uma consequência. É preciso colocar as contas em ordem e fazer com que as despesas fiquem menores do que as receitas, e isso, infelizmente, significa ‘cortar’. Apenas depois de sanar a causa é que se deve procurar resolver as dívidas em si, procurar renegociar prazos e valores. Se a coisa não for feita nesta sequência, as dívidas serão resolvidas temporariamente, mas, em uma questão de tempo, tudo estará descontrolado de novo”, destaca.

Dentro desta ideia, você confere abaixo algumas dicas que podem ajudar você a controlar melhor os seus gastos e, consequentemente, não se endividar:

  • Pare de andar com talões de cheques e cartões de crédito;
  • Saia sempre com o dinheiro contado para não ultrapassar esse limite;
  • Quando for fazer compras para uso pessoal (como roupas, calçados, acessórios etc.) faça isso à vista, para ter controle sobre seus gastos;
  • Se tem o costume de fazer compras pela internet, evite ficar entrando nos sites de compra que você costumava comprar;
  • Pare e pense antes de comprar: eu realmente preciso disso? Eu posso comprar? Eu posso esperar um pouco mais para comprar?
  • Avalie se não precisa de ajuda. Pouca gente sabe, mas compulsão por compras é considerada um transtorno e necessita de tratamento junto a um(a) psicólogo(a).

E, por fim, a regra fundamental: nunca gaste mais do que ganha! Fica a dica, já que, de fato, para as mulheres as tentações de consumo são maiores!

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