Em decisão assinada nesta segunda-feira (4), o Conselho Administrativo da Federação Unimed Mato Grosso determinou o afastamento, por tempo indeterminado do médico e então presidente rubens Carlos de Oliveira Junior, em razão das investigações sobre um rombo fiscal de R$ 400 milhões na Unimed Cuiabá, ocorrido no período em que Oliveira atuou na função de diretor-presidente da cooperativa.
Rubens chegou a tentar um afastamento temporário pelo prazo de 90 dias. Todavia o conselho, que é formado por sete diretores-presidentes de singulares da Unimed no estado, preferiu autorizar o afastamento por tempo indefinido.
Rubens já vinha sofrendo pressão dos médicos cooperados para renunciar ao cargo, após a revisão do balanço que ele apresentou em assembleia Geral, com um saldo positivo de R$ 371,8 mil, se transformar em um déficit de R$ 400 milhões.
Além de presidente da Federação, Rubens ainda é diretor de mercado da Unimed Brasil, que também tem acompanhado de perto a situação da cooperativa em Cuiabá.
Rubens e ex-diretores da cooperativa também foram acionados na justiça e administrativamente pela fraude fiscal.
OUTRO LADO
Em nota à imprensa, a assessoria de Rubens de Oliveira afirmou que foi ele quem pediu à Diretoria Executiva o afastamento do cargo. O pedido foi feito por motivos de natureza particular, podendo retornar em tempo inferior caso entenda necessário.
Veja a nota na íntegra:
Diferentemente do que foi noticiado, o médico Rubens de Oliveira Junior, Diretor Presidente da Unimed Federação do Estado de Mato Grosso, foi quem pediu à Diretoria Executiva o afastamento do cargo. O pedido foi feito por motivos de natureza particular, podendo retornar em tempo inferior caso entenda necessário. Vale ressaltar que o médico repudia todas as denúncias de fraude contábil apontadas pela atual diretoria da cooperativa em Cuiabá.
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Fonte: unicanews