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Análise: Splatoon 3 é melhor momento da série da Nintendo

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Desde o lançamento do primeiro jogo em 2015, Splatoon é uma aposta ousada da Nintendo. Em um gênero dominado por jogos violentos, a companhia japonesa resolveu investir em cartuchos de tinta coloridos e personagens que se transformam em cefalópodes para criar uma fórmula onde não vence a equipe que mais coleciona eliminações, mas sim aquela que consegue pintar mais as arenas com suas cores.

Splatoon 3, lançado exclusivamente para Nintendo Switch em 9 de setembro, flerta pouco com mudanças e se preocupa mais em aprimorar o que já era ótimo: a jogabilidade é praticamente idêntica aos jogos anteriores e ainda é possível eliminar os adversários e mergulhar na tinta para escapar dos tiros inimigos em batalhas caóticas. Embora não exista mais o apelo de ser uma novidade, o jogo de tiro faz isso tudo em sua melhor e mais divertida forma. 

Os confrontos são sempre em paisagens urbanas – que também caracteriza o enorme lobby, a cidade de Splatsville -, o que confere um certo ar de ilegalidade ao jogo, e duram em média três minutos: tempo perfeito para partidas descompromissadas, mas que sempre deixam o gostinho de “só mais uma”. Todos esses fatores, ainda mais quando somados aos característicos gráficos caricatos, tiram o peso de eventuais derrotas e eliminam a quase necessidade de bons desempenhos: em Splatoon, o essencial é realmente se divertir. 

Enquanto o multiplayer competitivo é o lugar favorito da maioria dos jogadores e tem mais modos, cenários e armas do que nunca, Splatoon 3 traz de volta o conhecido Salmon Run, em que até quatro jogadores se juntam em batalhas contra inúmeros inimigos e chefes gigantescos, e também implementa um novo modo história.

Chamado Return of the Mammalians, o modo é uma das gratas surpresas de Splatoon 3. Além de apresentar Smallfry, um companheiro carismático e essencial para progredir pela campanha, ele não é ideal apenas para quem está se aventurando pela primeira vez na franquia e quer se acostumar com as mecânicas de jogabilidade, mas é garantia de muitas horas de diversão para os fãs que querem conhecer um pouco mais sobre a lore do jogo.

A jornada é na gelada região de Alterna, que é dividida em seis ilhas que estão cobertas por uma gosma tóxica. O objetivo é simples: superar cada estágio, que são quebra-cabeças bastante inventivos e variados, juntar Power Eggs e limpar as ilhas com a ajuda de Smallfry. Não há uma ordem específica para completar cada missão e, entre uma e outra, o jogador recebe colecionáveis que contam um pouco da misteriosa história do mundo antes de Splatoon: há quadrinhos, revistas e diversos outros tipos de arte que revelam detalhes do que aconteceu.

Com quase infinitas opções de personalização, progressão bem distribuída no modo multiplayer e diversas novidades, Splatoon 3 é a melhor entrada da franquia e aprimora de maneira significativa tudo o que deu certo nos jogos anteriores. Gráficos e jogabilidade estão melhores e mais fluidos, a variedade de cenários e modos logo no lançamento impressiona e a promessa de atualizações futuras torna o jogo ainda mais promissor. Para os veteranos, é um jogo obrigatório; já para os novatos, é o momento perfeito para dar uma chance à uma das franquias mais únicas da Nintendo.

Splatoon 3 está disponível exclusivamente para Nintendo Switch.

Essa análise foi feita no Nintendo Switch Lite com uma cópia gentilmente cedida pela Nintendo.

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