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Política

Caso seja eleito, Júlio campos diz que será um deputado “cri-cri” e vai defender causas sociais

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Em campanha para ser eleito em 2 de outubro um dos deputados estaduais para a próxima legislatura, Júlio Campos (União) já elaborou um programa que irá defender no parlamento. Com a sensibilidade de quem já foi prefeito, govenador de Estado, senador e deputado federal, ele dirige os olhares para camadas das sociedades desassistidas como os idosos, e também para os dependentes químicos que precisam de apoio para a recuperação.  Ele afirma que no exercício do cargo, será um deputado “cri-cri” (pessoa exigente, implicante e que chega a ser “irritante”).

“Um dos setores que vou defender e cuidar com carinho, porque ninguém cuida, é a situação dos idosos de Mato Grosso. Está na hora de ter um político para olhar um olhar mais carinhoso com essa população. Hoje, trinta por cento da população de Mato Grosso está acima de 60 anos, então, nós temos que cuidar. Uma das minhas teses é fazer com que o governo invista na criação de centros de acolhimento para as pessoas idosos”, explicou Júlio Campos, em entrevista ao Esportes e Notícias.

Outro setor que merecerá atenção especial de Júlio Campos se refere ao cuidado com os dependentes químicos, um setor, que segundo ele, “ninguém quer cuidar”.

“Nós temos que criar centros de recuperação para dependentes químicos. Hoje, milhares de famílias estão com problemas em seu seio, de pessoas envolvidas com a droga e não há praticamente interesse em cuidar dessa população que hoje vive na periferia da sociedade, marginalizada”.

Educação

A Educação também foi destacada por Júlio Campos como um setor que o governo deve ter um olhar mais cuidadoso, com investimentos no mestre, que é o responsável pela educação das futuras gerações.

“Mato Grosso hoje é o 23º terceiro Estado no ranking da Educação. É péssima essa situação, o ensino médio de Mato Grosso é de baixa qualidade. Temos que valorizar o professor, melhorar o seu treinamento, melhorar sua capacidade de dar aulas modernizadas, digitalizadas, modernas como o mundo exige”, explicou.

Júlio lembrou que foi seu irmão, o senador Jayme Campos (União), que à época em que foi governador, na década de 90, criou a Universidade Estadual de Grosso (Unemat) com o professor Osvaldo Sobrinho, seu secretário de Educação. Sua intenção é trabalhar para trazer uma unidade da Unemat para a Baixada Cuiabana, atendendo Cuiabá e Várzea Grande.

“A Unemat hoje é um orgulho para nós. Ela está presente em 20 e tantos municípios do interior, mas não está aqui na Baixada Cuiabana. Temos que trazer a Unemat para termos um campus avançado, para ter ensino gratuito também que hoje só a federal [UFMT} e o Instituto Federal [IFMT] que dão ensino gratuito”.

A regularização fundiária, para que famílias de Mato Grosso que possuam seus terrenos e casas obtenham a documentação também será uma das bandeiras que Júlio Campos afirma que irá defender no parlamento.

Casas populares

A aplicação dos recursos do Fethab (Fundo Estadual de Transporte e habitação) na construção de casas populares também será cobrada. Ele disse que qualquer candidato a governador que venha a ser eleito, terá que cumprir a Lei do Fethab, que estabelece que 25% do quer for arrecadado deve ser investido na construção de casas populares.

“Eu construir o CPA, o Tijucal, a Morada do Ouro, o Santa Amália. Ali em Várzea Grande o Santa Izabel, o Cristo Rei. Fizemos mais de 40 mil casas na Capital e no interior. Por que não o governo voltar agora para o social um pouco? É importante fazer com que a população pobre tenha direito a sua casa própria. Vou ser um deputado cri-cri, cobrando a parte social do governo seja ele quem for o governo, espero que seja o meu candidato, o Mauro Mendes, mas se não for ele qualquer candidato terá minha cobrança diária”, concluiu.

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