O nome Passat existe na linha Volkswagen desde 1973, mas a eletrificação e a onda de SUVs parecia que ia acabar com essa história, mas o apetite europeu por peruas conseguiu dar uma sobrevida à Variant, que acaba de ganhar uma nova geração.
Enquanto o sedã deixou de ser fabricado para dar lugar ao elétrico ID.7, a perua chega com desenho mais arredondado, mote que também estará no novo Tiguan, com quem compartilha a plataforma MQB Evo. Assim como no SUV, estão lá os faróis mais finos ligados pela grade superior iluminada e as grandes entradas de ar no para-choque.
Na traseira, lanternas interligadas de ponta a ponta também fazem parte do pacote visual que a Volkswagen deve adotar em seus novos modelos.
O interior também se rendeu à moda das telas grandes, com uma multimídia de 15 polegadas se destacando no centro. As versões mais baratas trarão um visor de 12,9”, menor, mas ainda superior à média dos carros atuais. O painel de instrumentos também é digital.
A distância entre-eixos ganhou 5 cm. Há espaço para cinco pessoas viajar com conforto e ainda levar 690 litros de bagagem.
Na motorização, esqueça uma versão elétrica, papel que será cumprido pelo ID.7. No máximo que a Passat Variant vai oferecer são duas versões com sistema híbrido plug-in, que podem rodar até 100 km utilizando somente eletricidade, mas ainda vai poder contar com um motor a gasolina 1.5 turbo com uma opção de 204 cv e outra de 272 cv.
Há ainda um 1.5 híbrido leve com 150 cv, dois 2.0 turbo a gasolina (204 cv e 265 cv) e três 2.0 turbodiesel com 122 cv, 150 cv e 193 cv, as duas últimas com tração nas quatro rodas. A transmissão automatizada DSG de dupla embreagem é padrão em todas as versões. A alavanca sai do console e vai para a coluna de direção.
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Se vem para o Brasil? Dificilmente. O mercado de peruas praticamente não existe mais por aqui, desde que foi tomado pelos SUVs. Mais fácil esperar pelo Tiguan.
Fonte: autoo