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Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário Wagner, perde a vida em trágico acidente aéreo

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Líder do grupo mercenário Wagner, que atua na guerra da Rússia contra a Ucrânia, Yevgeny Prigozhin morreu nesta quarta-feira, 23. De acordo com a agência de notícias estatal russa Tass, ele estava a bordo, com outras nove pessoas, de um avião particular. Ninguém sobreviveu ao acidente aéreo, que ocorreu minutos depois da decolagem, em Moscou.

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Ainda segundo a Tass, o jato que caiu, com Prigozhin na lista de passageiros, era de fabricação da brasileira Embraer, mais precisamente um Legacy 660. Diante do acidente fatal, a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia iniciou investigações. A aeronave de pequeno porte caiu em Tver, cidade ao norte da capital russa.

“Foi iniciada uma investigação sobre a queda do avião da Embraer, que aconteceu na região de Tver esta noite (da Rússia)”, afirma a agência aérea. “De acordo com a lista de passageiros, o nome e o sobrenome de Yevgeny Prigozhin foram incluídos nesta lista.”

Antes de confirmar que o líder do grupo Wagner era um dos passageiros do jato particular, a Tass informou que o avião partiu do aeroporto internacional Sheremetyevo, em Moscou, e teria como destino a cidade de São Petersburgo, no noroeste do país e próximo à fronteira da Rússia com a Finlândia e a Estônia. O jato da Embraer, no entanto, ficou somente cerca de meia hora em voo.

Ainda não há informações sobre possíveis causas do acidente com o jato particular da brasileira Embraer. Também não há notícias referentes às identidades dos demais passageiros e tripulantes do fatídico voo.

Até o momento, o grupo mercenário Wagner não se manifestou sobre a morte de seu líder. A última postagem deles no aplicativo de mensagens Telegram foi na segunda-feira 21, com mensagem críticas aos Estados Unidos.

Atuação de Prigozhin e do Grupo Wagner na guerra da Rússia contra a Ucrânia

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Yevgeny Prigozhin e Vladimir Putin | Foto: Divulgação/Wikimedia Commons/Montagem Revista Oeste

Natural de São Petersburgo, Yevgeny Prigozhin tinha 62 anos. Antes de se tornar o líder do grupo paramilitar Wagner, composto majoritariamente por mercenários, ele trabalhou como cozinheiro. Foi dono de restaurantes e se tornou amigo do hoje presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Na guerra contra a Ucrânia, os mercenários sob a liderança de Prigozhin ajudaram as tropas russas desde o início do conflito, deflagrado em fevereiro de 2022. Em junho, contudo, a relação entre os paramilitares e as forças oficiais russas se estremeceu. O Wagner chegou a ocupar cidades no país e ensaiou promover um motim em Moscou.

Dias depois do esboço de rebelião, Putin e Prigozhin se encontraram. O presidente russo afirmou, posteriormente, que parou uma “guerra civil”.

Leia também: “O Grupo Wagner é o pesadelo de Putin… ou dos ucranianos?“, artigo de Flávio Morgenstern publicado na Edição 171 da Revista Oeste

Fonte: revistaoeste

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