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Economia

Dona das Casas Bahia estuda possibilidade de mudar de nome pela segunda vez em apenas dois anos

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A Via convocou uma Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) digital na qual poderá trocar o nome da companhia. A proposta em pauta prevê mudar de Via para . Se isso ocorrer, será a segunda alteração recente de denominação. Até 2021, a empresa — também dona do Ponto (antigo Ponto ) — se chamava Via Varejo.

Além disso, segundo o jornal Valor Econômico, os acionistas devem votar uma proposta para alterar o capital autorizado da empresa para até 3 bilhões de ações ordinárias, ante o total de cerca de 1,6 hoje.

As duas propostas ocorrem em um momento de transformação para a Via, que trocou de diretor-presidente em maio e anunciou, na semana passada, um plano de reestruturação que prevê o fechamento de até cem lojas e a demissão de mais de 6 mil empregados.

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O foco do plano é a estabilização das operações, geração de caixa e melhoria da rentabilidade. Ele veio depois do balanço do segundo trimestre, quando a Via apresentou prejuízo líquido de R$ 492 milhões, em uma reversão de lucro sobre o mesmo período de , quando a empresa mostrou ganhos de R$ 6 milhões.

A receita bruta ficou estável em R$ 8,98 bilhões. No segundo trimestre, houve de 1,6% na receita das lojas físicas, enquanto a receita das vendas online recuou 2,4%.

Novo plano de negócios das Casas Bahia estima R$ 1 bilhão em lucro

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Companhia Também Pretende Reduzir Estoques Em Lojas Físicas | Foto: Divulgação/Casas Bahia

Além de demissões e fechamento de lojas, o plano de negócio inclui a redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano, mudanças na forma de captar recursos para financiar o crediário aos clientes e reduzir em até 40% os seus de investimentos. Com as novas metas, a companhia estima poder gerar R$ 1 bilhão em lucro líquido, mas ainda não sabe quando.

Para reduzir os estoques, a Via vai comercializar que geram menos lucro (os de menor valor) no marketplace. Com isso, as lojas físicas vão ficar apenas com produtos que oferecem maior lucratividade.

Com menos estoques, o número de lojas pode ser cortado. “Esse ajuste das cem lojas vai trazer uma liberação de estoques de R$ 200 milhões”, afirmou o presidente da Via, Renato Horta Franklin, em entrevista à agência de notícias Reuters.

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Segundo Horta Franklin, a companhia já tinha uma estratégia de crescimento focada nas vendas pelos meios digitais, além da abertura de novos canais, da expansão de lojas e da aposta em fintechs.

Fonte: revistaoeste

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