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Política

Mauro afirma que Lúdio tem que respeitar técnicos após afirmar que orçamento é subestimado

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O governador e candidato à reeleição, Mauro Mendes (União), não gostou da afirmação do deputado estadual, Lúdio Cabral (PT), que disse que o orçamento do governo é subestimado. Segundo o chefe do Executivo, esta é uma afirmação grave contra os próprios servidores públicos, responsáveis por elaborar a Lei Orçamentária Anual (LOA).

“Que ele [Lúdio] mostre isso. É uma acusação grave que os técnicos vão ter que responder. Ele precisaria respeitar mais estes funcionários públicos de carreira, responsáveis pela elaboração do documento, pessoas que eu confio e tenho convicção de que não existe nada disto. É um equívoco, no mínimo, do deputado Lúdio Cabral”, pontuou Mauro em entrevista exclusiva ao Esporte & Notícias.

O governador lembrou que todo investimento que o estado está fazendo é de recurso próprio. “Já investimentos quase R$ 8 bilhões, sendo somente R$ 500 milhões de financiamento”.

Subestimado?

Lúdio criticou o fato de o Governo do Estado encaminhar à AL projetos orçamentários subestimados, e o fato de a Assembleia ter autorizado margem de 30% para que o orçamento seja remanejado com excesso de arrecadação e superávit financeiro.

“Uma demonstração clara do quanto o orçamento está subestimado em receita e do quanto a Assembleia está deixando de cumprir o seu dever de controlar a execução orçamentária, porque é a Assembleia que encontra a população todos os dias e ouve as demandas”, argumentou.

O secretário de Estado de Fazenda Fábio Pimenta já rebateu esta questão e afirmou que os orçamentos são feitos por pessoas qualificadas, mas que nos últimos anos houve especificidades principalmente por conta da pandemia de Covid-19.

“Março de 2020, por exemplo, eles estavam num cenário de início de pandemia, os institutos econômicos do país faziam projeções de recessão, projeções que temos que considerar nas projeções orçamentárias. A LOA e a LDO são feitas mais ou menos em março de cada ano, a LOA mais ou menos em agosto. Então tanto em 2020 quanto em 2021 estávamos num cenário de pandemia e temos que com prudência fazer as projeções orçamentárias e uma vez que é feita a projeção orçamentária cumprir aquele orçamento e lógico o excesso de arrecadação vai ser alocado obedecendo os princípios da execução orçamentária”, defendeu.

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