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Economia

Comissão do Senado aprova plano de trabalho para a reforma tributária

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A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou, na manhã desta quarta-feira, 16, o plano de trabalho da reforma tributária, apresentado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da proposta de emenda.

O relatório sobre a reforma tributária tem até o final de setembro para ser entregue na CCJ e, consequentemente, seguir para votação no colegiado, o que está marcado para 4 de outubro. Depois disso, o texto será avaliado pelo plenário do Senado.

Braga prevê audiências públicas para debater pontos da reforma tributária, algumas delas com representantes dos setores da economia. De acordo com o relator, as audiências serão divididas por temas. A primeira, aliás, está agenda com o setor de indústria para 23 de agosto; em 29 de agosto será a vez do setor de serviços. 

Ao mesmo tempo, a reforma tributária passa por análise da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. 

O texto-base da reforma tributária foi aprovado em julho pelo plenário da Câmara dos deputados. Entre os deputados, o projeto contou, no segundo turno, com 375 votos favoráveis e 113 contrários. 

Na Câmara, o texto foi elaborado pelo relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Segundo a proposta, uma lei complementar criará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), para englobar o ICMS e o ISS. Além disso, defende-se a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação.

Formato do IPVA pode mudar com a reforma tributária

O texto da reforma tributária prevê mudanças na cobrança do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA). De acordo com o texto aprovado pelos deputados federais, o IPVA deve ser exigido para veículos aquáticos e aéreos. Porém, há exceções.

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Mudança Na Cobrança Do Ipva | Foto: Flickr

Jatos, iates e lanchas estão entre os bens atualmente isentos do pagamento de IPVA, que é restrito a veículos automotores terrestres, como carros, motos e ônibus. Mas, com as modificações, poderão ter de pagar o imposto.

Leia mais: “Simples Nacional: o que muda com a reforma tributária”

Como é um tributo estadual, o IPVA possui valores e alíquotas diferentes pelo Brasil. O texto da reforma tributária prevê também um imposto progressivo, com base no valor e no impacto ambiental do veículo.

Permanecem isentos do tributo:

  • Aeronaves agrícolas e de operador certificado para prestar serviços aéreos a terceiros;
  • Embarcações de pessoa jurídica que detenha outorga para prestar serviços de transporte aquaviário;
  • Embarcações de pessoa física ou jurídica que pratique pesca industrial, artesanal, científica ou de subsistência; e
  • Plataformas suscetíveis de se locomoverem na água por meios próprios, como navio-sonda ou navio-plataforma e tratores e máquinas agrícolas.

Fonte: revistaoeste

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