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Transferência de líder de gangue responsável pelo assassinato de candidato à Presidência do Equador ocorre em megaoperação

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Quatro mil policiais participaram da megaoperação que transferiu o líder da gangue acusada de encomendar a morte de Fernando Villavicencio, ex-candidato à Presidência do Equador.

Villavicencio foi assassinado na quarta-feira 9, com três tiros na cabeça, depois de participar de um comício no auditório de uma escola na capital do país, Quito.

O então candidato acusara José Adolfo “Fito” Macías, chefe do temido grupo Los Choneros, de o ter ameaçado antes de morrer. A facção é a mais poderoso do Equador.

Os policiais entraram fortemente armados e com veículos militares blindados no Centro de Privação da Liberdade Regional Número 8 de Guayaquil, onde Fito estava preso.

Quem é o líder da gangue acusada de matar o candidato à Presidência do Equador

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Militares Entraram Com Tanques Blindados No Presídio Onde Fito Estava | Foto: Forças Armadas Do Equador/Afp

Preso desde 2011, Fito é um homem corpulento e barbudo. Em uma das imagens divulgadas nas redes sociais, o criminoso aparece com as mãos na cabeça. Outra foto mostra o homem deitado, no chão, com os braços amarrados, ao lado de dezenas de prisioneiros.

A autoridade penitenciária SNAI confirmou à agência de notícias AFP que o homem das fotos era mesmo Fito. A instituição disse que a operação “foi realizada [] com o objetivo de intervir nas alas de segurança mínima, média e máxima” da prisão. Em julho, depois de um massacre, o Equador entrou em estado de emergência nas prisões.

Uma semana antes de morrer, Villavicencio disse que o líder da gangue o havia ameaçado de morte. O ex-candidato tinha 59 anos, era centrista e estava em quarto lugar nas pesquisas de intenções de voto. Em uma delas, chegou a aparecer em segundo.

Uma dos avisos sobre a ameaça de morte teria vindo de um aliado político de Villavicencio, na Província de Manabí, no litoral, onde fica a cidade de Chone. Ali nasceu a gangue de Fito, condenado a 34 anos de prisão por prática de crime organizado, tráfico de drogas e assassinato.

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Fito Entre Os Presos Averiguados Pelos Policiais No Equador | Foto: Forças Armadas Do Equador/Afp

“Foi para dizer que, se eu continuar mencionando Los Choneros, eles vão me matar”, disse o candidato, na ocasião. Villavicencio era ex-jornalista e congressista.

As autoridades não divulgaram quem pagou os assassinos que mataram Villavicencio. Seis colombianos já foram presos nas investigações, e um outro foi morto em um tiroteio com os guarda-costas do político.

Fonte: revistaoeste

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