Sonatina ainda é um jogo sem uma definição exata de seu gênero. Envolve música, pesadelos, exploração e combates quase rítmicos. É uma aventura sobre uma pequena prodígio dos pianos que acaba presa num mundo de sonhos não tão agradáveis assim no dia de seu recital.
Tina precisa enfrentar monstros temáticos de cada área do jogo pra juntar itens e conseguir fugir das garras do Bicho-Papão. A história terá ramificações e uma extensa construção de mundo, permitindo uma exploração soulslike em um mundo 3D sombrio, mas com personagens fofinhos no estilo Paper Mario. Algo como Coragem, o Cão Covarde: um terror supostamente infantil, mas que mete medo em adultos formados.
Como dito no título do jogo (sonatina é uma sonata pequena – e sonata é uma composição instrumental), a música vai ter papel importante no jogo, principalmente nos combates shoot ’em up quase bullet hell, em que ritmo e dança vão definir se Tina sai ou não viva de mais um pesadelo.
E é claro, Sonatina também terá um adorável cachorrinho companheiro da protagonista. Inspirado, inclusive, pelo Euller (lê-se Óiler), mascote do desenvolvedor e criador do projeto Ian Mandarini.
Marketing is so very difficult for indie dev, you know?
So here is a picture of my dog named Euler, which you might have seen as an NPC in the most recent Sonatina trailer.#gamedev #indiedev pic.twitter.com/iqFHOlolUp
— Sonatina (@sonatinagame) May 20, 2022
Ian já cruzou os desenvolvedores de Sky Caravan, Ian e Nico, na Prisma Game Lab, durante seus anos de PUC-RJ, e atualmente também conta com o designer Renan Riso, de Lipsync Killers, na equipe. O dev falou desse processo de desenvolvimento, sobre fazer uma game jam dentro de um trem entre Chicago e Los Angeles e como Zelda seria chamado de soulslike caso tivesse saído depois dos clássicos da From.
Sonatina ainda tem um longo caminho pela frente, mas o presente se mostra bem promissor.