O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, voltou a falar em aumentar a quantidade de álcool na gasolina dos atuais 27,5% para 30%.
“Vamos ter a gasolina mais limpa do mundo, além do carro flex, com etanol e gasolina”, disse Alckmin durante um evento no Rio Grande do Sul.
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O estudo do governo não é novidade. O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira já disse que o objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa e diminuir a quantidade de gasolina importada pelo Brasil.
A medida, no entanto, pode ser prejudicial aos motores a gasolina, principalmente dos carros mais antigos.
“Quem mais vai sofrer são os carros antigos que têm carburador. Quando eram feitos, eram 20% de álcool na gasolina, então não tem como corrigir sem regular o carburador”, disse Pedro Luiz Scopino, responsável técnico da Scopino Auto Club.
Além disso, os carros vão passar a consumir mais, já que o álcool tem menor poder de combustão e precisa estar em maior quantidade para queimar o ar dentro da câmara do motor, conforme explica Scopino.
Para ele, nos carros movidos somente a gasolina, pode haver aumento de corrosão, desgaste de itens pode onde passa o combustível e dificuldade de pegar pela manhã. Carros com injeção direta podem ser mais afetados por esses problemas.
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Já os carros flex, além do consumo maior com gasolina, não devem enfrentar tanto problema, já que estão prontos para usar o etanol em qualquer proporção.
Fonte: autoo