“Dialogamos com todo o segmento, com trabalhadores da cultura, terceiro setor, Secretaria de Cultura, vários parlamentares, para que nesses seis meses de duração da CST possamos provocar um debate amplo e assertivo e, junto com o Conselho Estadual de Cultura, nortear os caminhos da cultura para os próximos anos. Não podemos mais depender apenas da sorte, temos que criar políticas públicas poderosas para a cultura agora. E esse é o melhor momento para isso”, destaca o deputado estadual Beto Dois a Um (PSB), presidente da CST da Cultura.
Os trabalhos da Câmara Setorial Temática da Cultura seguem, a princípio, até janeiro de 2024, mas podem ser prorrogados por mais 180 dias, caso haja necessidade. E assim, a partir das demandas da classe, novos projetos de lei serão encaminhados.
“Queremos apresentar uma nova lei de incentivo à cultura conectada com a realidade, conectada com as demandas e necessidades que surgirão das nossas reuniões mensais. Vamos discutir a municipalização da cultura, a descentralização dos recursos, a continuidade dos editais de fomento. É hora de fazer reparos históricos”, adianta Beto.
Entre as pautas delineadas para a primeira reunião estão: Tabulação dos dados coletados até aqui, apresentação de cronograma das ações e roda de conversa sobre a nova lei da cultura.
Membro da Câmara Setorial Temática e vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura de Mato Grosso (CEC/MT), Adnilson da Silva Lara, o DJ Taba, reforça a importância da cultura na economia do Estado e dos municípios. Citando dados, Taba lembra que a cada R$ 1 gasto no setor cultural, Mato Grosso tem um retorno de cerca de R$ 3, incluindo os setores de hotelaria, alimentação, mercados e tudo mais que envolvem a cadeia econômica.
“Temos a economia criativa que precisa ser aprofundada, as leis de patrimônio que são fundamentais, temos um patrimônio rico em Mato Grosso, tanto material quanto imaterial e vamos debater essas leis para atualizá-las. Leis de fomento ao setor cultural que precisam ter o aporte das empresas e melhor financiar o setor cultural no estado. Temos que implementar uma lei de cultura que possa ser híbrida”, conclui Taba.
A CST da Cultura segue por 180 dias (prorrogáveis por igual período) e está organizada em reuniões mensais que ocorrem sempre na ALMT. Todas as reuniões serão transmitidas ao vivo pela TV ALMT pelos canais: 30.1 e 30.2 (Aberto HD Digital), 3.2 (Rede Legislativa) e 10 (NET TV), canal do Youtube e demais redes sociais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Fonte: leiagora