O turismólogo da Empaer Robson Junior Hartmann, responsável pela inscrição da propriedade no edital, tem acompanhado a evolução da obra por meio de visitas técnicas.
Segundo ele, está sendo recuperada a fachada da casa, que recebeu um novo reboco. Também será feita a pintura do espaço em que antes funcionava como senzala, à direita da Casa Grande. O local será remodelado e passará a contar com apartamentos para os turistas.
Adriano de Campos Lara, que é filho do proprietário e gerente da fazenda, conta que sua família é dona da propriedade há 100 anos. Ele comenta a dificuldade de encontrar mão de obra especializada para restauração de patrimônios históricos, mas garante que, mesmo assim, a obra segue a todo vapor.
“A reforma de uma propriedade tombada exige muita paciência e acompanhamento. Aqui, os aspectos do que teria sido uma senzala serão preservados, como as janelas e as telhas coloniais”, comenta.
Adriano destaca que, após a reforma, o visitante poderá conhecer o antigo engenho de cana-de-açúcar, um museu, a igreja, espaço para eventos e opções de passeio.
A previsão é que a obra termine no final do ano. Contudo, a dificuldade de mão de obra especializada pode resultar na prorrogação do prazo. Neste período, enquanto a fazenda se organiza para operar como pousada, o empreendedor está recebendo orientação técnica da Empaer para sua formatação e operacionalização, como precificação, modelo de negócio, programa operacional, contratações e capacitações.
Fonte: matogrossodigital