O Grupo Americanas fechou uma loja em Mato Grosso do Sul e demitiu mais de 1,4 mil funcionários de 17 a 24 de julho. A informação dos desligamentos consta no relatório sobre a recuperação judicial da empresa publicado na quarta-feira 26.
De acordo com o relatório semanal, o número de funcionários da empresa caiu para pouco mais de 35 mil. No balanço publicado em junho do ano passado, a companhia mantinha 44,4 mil funcionários e era uma das maiores empregadoras do país.
Ainda segundo o relatório, a loja fechada está em Campo Grande. Porém, do início do ano até 18 junho, a companhia tinha fechado 43 lojas, chegando a 1.837 unidades no país. Com mais encerramentos, a base de pontos físicos de venda da empresa caiu para 1.825 no Brasil.
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A companhia, que apresentou um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do país no início deste ano, afirmou nesta quinta-feira, 27, em comunicado, que, “diante da reestruturação de algumas frentes de negócio a partir de seu plano de transformação, realizou o desligamento de colaboradores”.
Com informações dos administradores judiciais, a Americanas foi obrigada a rever o modelo do negócio depois do escândalo contábil.
Relembre o caso das Lojas Americanas
A empresa, uma das maiores varejistas do país, anunciou um rombo bilionário em janeiro de 2023 e entrou em recuperação judicial para tentar evitar a falência. Na ocasião, o CEO da empresa, Sérgio Rial, pediu demissão nove dias depois de assumir o cargo.
A crise levou as ações da empresa a terem desvalorização de 90% desde janeiro. Os papeis da companhia, que chegaram a ser vendidos a R$ 12 no início do ano, não passam de R$ 1,20 desde abril.
Fonte: revistaoeste
