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Ataque cibernético russo prejudica 60 mil toneladas de produtos agrícolas na Ucrânia, alerta presidente

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a segunda noite de ataques da Rússia afetou 60 mil toneladas de produtos agrícolas que deveriam ser enviados à China. A CNN divulgou a informação na quarta-feira 19.

As 60 mil toneladas de produtos agrícolas estavam armazenadas na região portuária de Odessa, área que foi atingida por ataques russos. “Este ataque prova que o alvo deles não é apenas a Ucrânia nem apenas a vida de nosso povo”, disse Zelensky.

De acordo com o presidente ucraniano, cerca de 1 milhão de toneladas de alimentos estão armazenados nos portos que hoje foram atacados. “Esse é o volume que deveria ter sido entregue aos países consumidores da África e da Ásia há muito tempo”, disse.

O que está por trás do ataque da Rússia que afetou 60 mil toneladas de produtos agrícolas, de acordo com o presidente da Ucrânia

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Grupo Wagner, Que Ajudou A Rússia A Invadir A Ucrânia, Está Em Belarus E Acende Alerta De Zelensky | Foto: President.gov.ua

O presidente da Ucrânia também disse que, por causa do ataque da Rússia, foi dada a “máxima atenção” ao longo do dia para atenuar as consequências do que ele chamou de “ataque dos terroristas russos em Odessa”.

A violência de guerra ocorreu nas comunidades locais e no Porto de Chornomorsk, segundo Zelensky. Ele fez as declarações em seu discurso da quarta-feira 19.

“Foi talvez a maior tentativa da Rússia de infligir dor à Odessa em todo o período de guerra”, disse o presidente ucraniano. “Graças à defesa aérea e a todos os nossos defensores do céu, as consequências deste ataque ainda são menores do que poderiam ter sido.”

Zelensky disse que, a cada ataque, o país apela a outras nações. “O escudo celeste da Ucrânia precisa ser fortalecido”, afirmou, ao relacionar os ataques à decisão da Rússia de suspender a iniciativa de grãos do Mar Negro, que permitiu à Ucrânia exportar seus grãos. 

A iniciativa foi negociada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A Ucrânia tem interesse em que as Nações Unidas e a Turquia continuem a supervisionar sua implementação.

Fonte: revistaoeste

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