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Política

Mauro diz que Márcia é a única primeira-dama no Brasil que não pode entrar na prefeitura

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Por Esportes & Notícias

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) após tentar evitar um embate e troca de farpas em público com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), partiu para o ataque nesta terça-feira (20), e chamou o prefeito da capital de vagabundo, e disse que a sua esposa, Márcia Pinheiro (PV) que concorre ao governo, é a única primeira-dama do Brasil que não pode entrar na prefeitura.

Mendes falou com a imprensa na tarde desta terça-feira, horas após o prefeito Emanuel conceder uma coletiva ao lado da esposa. Na oportunidade, Márcia desafiou o governador a quebrar o seu e expor as suas contas, assim como ela está disposta a fazer na campanha.

Mauro que lidera as pesquisas, disse que a sua principal adversária, não pode nem frequentar os órgãos públicos após ser alvo de operação policial.

“Isso é um absurdo, gente! Alguém que quer entrar no Palácio Paiaguás está proibida. Ela é a única primeira-dama do Brasil que não pode entrar na Prefeitura. Não pode entrar na Secretaria de Saúde”, declarou o governador acrescentando que a Pinheiro está atolada em escândalos e tem usado estratégia de ataques para tentar atingi-lo na eleição.

Ainda pela manhã, o prefeito Emanuel revelou o que supostamente acabou com a amizade dos dois em 2017. De acordo com Pinheiro, quando ele assumiu a prefeitura descobriu um contrato assinado por Mauro no valor de R$ 720 milhões para uma Parceria Público-Privada (PPP), que substituiria todas as lâmpadas da capital, por lâmpadas de LED.

Pinheiro disse que a sua decisão de cancelar o contrato que estaria cheio de irregularidades, livrou o então amigo Mauro Mendes de ser preso, e mesmo assim, o não andamento do certame teria irritado Mendes.

 “Eu evitei que o Mauro Mendes fosse preso ao suspender a PPP de iluminação pública, outro escândalo que liga a sociedade com a família dele. Esse é o verdadeiro motivo do rompimento dele comigo. Ele tinha feito uma PPP às pressas, no valor de R$ 720 milhões e queria que eu assinasse e desse a ordem de serviço, porque não deu tempo de ele fazer. O governador tinha que me agradecer, pois o escândalo seria tão grande que ele estaria preso hoje e eu evitei isso”, disse nesta manhã alegando que as obras do BRT escolhida por Mauro segue os mesmos moldes.

Mauro a tarde comentou sobre o caso, e disse que Emanuel não passa de um mentiroso.

“O Emanuel tem que largar de ser covarde, malandro e atacar a mim. Ataque a minha administração! Não fica com mentira, não. Não ataque meu filho, não ataque a minha mulher, seu vagabundo! Malandro! Malandro! Emanuel Pinheiro é um malandro. Todo mundo sabe disso! Eu não vou perder meu tempo com essas não”, finalizou o governador.

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