No fim de junho, a Fiat anunciou que não vai mais vender carros das cores cinza nem prata. O site Bloomberg Línea divulgou a informação no sábado 1º.
As cores favoritas dos carros dos consumidores brasileiros são cinza, prata, preto e branco, conforme indicam diferentes pesquisas. Essa preferência se repete mundo afora: do Japão aos Estados Unidos.
Apesar disso, a Fiat decidiu parar as vendas dos carros cinza e prata por questões de marketing, na campanha “Operation No Grey” (Operação Sem Cinza). Por enquanto, a decisão ainda não vale para o mercado brasileiro, apenas para o europeu.
“Essa escolha comunica ainda mais às pessoas os valores da nova Dolce Vita e do DNA italiano incorporado pela marca”, disse, em comunicado, o CEO da Fiat, Olivier François. François também é executivo-chefe de Marketing (CMO) da Stellantis (STLA).
Fiat vai interromper vendas e produção de carros cinza e prata, porque a Itália é o “país das cores”
A Stellantis é o grupo automotivo que reúne a Fiat, as norte-americanas Jeep e Chrysler e as montadoras francesas Peugeot e Citroën.
A Fiat anunciou a decisão em junho, com uma campanha em que mergulha um carro elétrico Fiat 600, de cor prata, em um tanque gigante de tinta laranja. Isso ocorreu na cidade de Lerici, na Riviera Italiana. A cena dramática contou com Olivier François dentro do carro.
Antes de mergulhar com o carro na tinta laranja, François aparece no vídeo admitindo que a cor cinza é a favorita para os consumidores de carro de todo o mundo.
“Ah… cinza! A cor favorita das montadoras”, começa François. “Cinza alemão, cinza japonês, cinza francês. Uma venda fácil… Sempre vende.”
“Mas, ei”, continua o CEO. “Aqui não estamos falando da Alemanha, do Japão, da França. Estamos falando da Itália. Veja só: a Itália é alegria, otimismo, amor, paixão e vida. E o que cinza tem a ver com tudo isso? Nada!”, completou o executivo francês.
“Decidimos parar a produção de carros cinza da Fiat. Isso é desafiador e disruptivo. A Itália é o país das cores, e, a partir de hoje, os carros da Fiat também”, acrescentou François.
Fonte: revistaoeste