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Equipes de resgate sentem ‘ruído subaquático’ e intensificam busca por submersível desaparecido

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A Guarda Costeira dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira, 21, que m avião de vigilância do Canadá, envolvido nas buscas pelo submersível Titan, desaparecido há três dias, no Atlântico , detectou “ruídos subaquáticos” na área das operações de resgate.

Em comunicado publicado no Twitter, a Guarda Costeira afirmou que alguns ROVs (veículos operados remotamente), que permitem acesso às profundezas do mar para os especialistas na superfície, foram realocados na tentativa de determinar a origem dos sons. Até agora, a iniciativa só rendeu “resultados negativos”, mas as buscas continuam, disse o comunicado.

Uma equipe internacional de equipes de resgate está correndo contra o tempo para procurar o Titan, como a embarcação é chamada, e já varreram uma área do oceano maior que o americano de Connecticut. A tripulação de cinco pessoas que estava a bordo tinha como destino os destroços do Titanic, a quase 600 km da costa da província canadense de Newfoundland.

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Aviões dos Estados Unidos e do Canadá estão escaneando a superfície e boias estão sondando as profundezas com sonares. Nesta quarta-feira, acredita-se que o Titan tenha menos de um de oxigênio restante.

Mesmo que o submersível seja localizado – em um trecho remoto do oceano onde o fundo do mar fica a mais de três quilômetros abaixo da superfície – recuperá-lo pode ser difícil. A Marinha americana possui um ROV que pode atingir profundidades de 6 mil metros, mas esse veículo operado de forma remota depende de navios para transportá-lo até o de resgate. Esses navios, por sua vez, atingem máxima de 32 km/h, e portanto podem demorar a percorrer os 600 km até os destroços do Titanic.

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Depois de quase duas horas debaixo d’água, o submersível, que deveria voltar à superfície depois de duas horas, perdeu contato com o navio de pesquisa que acompanhava a expedição na manhã de domingo 18. Em 2018, mais de três dúzias de pessoas, incluindo oceanógrafos, executivos de empresas submersíveis e exploradores de águas profundas, alertaram que tinham “preocupação unânime” com o design da embarcação e temiam que o Titan não tivesse seguido os procedimentos de certificação padrão.

O veículo submarino turístico é operado pela OceanGate Expeditions, que fornece passeios ao local de naufrágio do Titanic desde 2021. Um lugar no Titan custa até US$ 250 mil.

Fonte: Veja

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