O pré-candidato ao Senado, deputado federal Neri Geller (PP), ainda mantém uma pequena esperança de conseguir dialogar com as lideranças do MDB para tentar chegar a um acordo no suporte a sua candidatura. Ele disse ainda não se sentir traído, já que a ata para o Senado ficou aberta após a convenção estadual do partido, que aconteceu na tarde de quinta-feira (4). O presidente da sigla, deputado federal Carlos Bezerra, havia feito compromisso de caminhar junto à candidatura de Geller.
Porém, na convenção, a sigla optou por ‘liberar’ os filiados para apoiar quem quiserem. Ao Governo, o MDB se coligou ao União Brasil do governador Mauro Mendes.
“Ficou em aberto a questão do Senado, então nós com muita cautela vamos discutir até amanhã à tarde e também depois. Nós temos uma parceria no Estado com muitos prefeitos da base do MDB e o debate vai ser sempre no campo do avanço de Mato Grosso e no campo de ideias. Não me sinto traído nesse momento ainda, porque a chapa ainda está aberta a ata ainda está em aberto”, disse Neri.
No início da noite de quinta-feira (4), o ex-senador Cidinho Santos (UNIÃO) afirmou em entrevista à Rádio Capital que o União iria se coligar ao PL de Wellington, o que acabava com a possibilidade de “palanque aberto” de Mauro Mendes a outros candidatos ao Senado.
Depois, em entrevista no Resumo do Dia, Mendes negou essa informação e disse que ainda não havia nada resolvido. No entanto, deixou claro que para Neri Geller, que optou por andar com a Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB).
Durante o lançamento da pré-candidatura de Márcia o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) também amenizou a decisão de seu partido, afirmando que “enquanto há tempo, há esperança” e que o MDB ainda poderia reverter a decisão.