Uma pesquisa feita pela Reuters/Ipsos finalizada nesta segunda-feira, 12, indica que a maioria dos republicanos acredita que as acusações federais contra o ex-presidente americano Donald Trump têm motivação política. O republicano chegou a um tribunal em Miami nesta terça, onde se rendeu à polícia para escutar, pela primeira vez, todas as acusações em detalhes.
A pesquisa, que teve início na sexta-feira 9, um dia antes de Trump ser indiciado, constatou que 81% dos autodenominados republicanos afirmaram que a política conduziu o julgamento. Segundo a sondagem, cerca de 35% dos apoiadores de Trump acreditam, ainda, que o ex-presidente é alvo de uma injustiça.
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Já 62% dos entrevistados, sendo 91% dos democratas e 35% dos republicanos, afirmaram que dá para acreditar que Trump armazenou ilegalmente documentos confidenciais em sua casa na Flórida. No entanto, mesmo sendo indiciado pela segunda vez em menos de dois meses, a sua acusação não prejudicou a posição do bilionário na corrida presidencial de 2024.
No sábado, o ex-presidente se tornou réu em 37 processos que vão desde acusações de armazenamento ilegal de documentos confidenciais a conspiração para obstrução da Justiça. No entanto, o indiciamento não impediu Trump de lançar sua candidatura para a Casa Branca em 2024, gerando especulações sobre o preço político que o republicano poderia pagar por tentar um novo mandato.
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Cerca de 43% dos republicanos afirmaram que Trump era seu candidato preferido, em contraposição com os 22% que escolheram o governador da Flórida, Ron DeSantis. A porcentagem que apoia o rival mais próximo de Trump cresceu em comparação ao início de maio, quando o ex-presidente liderava com 49%, enquanto DeSantis tinha apenas 19%. O restante dos republicanos, como o ex-vice-presidente Mike Pence, que declarou sua candidatura na semana passada, teve baixos níveis de apoio.
Vários candidatos republicanos acusaram o Departamento de Justiça dos EUA de viés político, justificando que todo o indiciamento está sendo “armado” contra o maior adversário republicano do presidente Joe Biden. O departamento diz que todas as decisões investigativas são feitas sem levar em conta a política partidária.
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O primeiro caso em que Trump foi indiciado é referente ao suposto pagamento de subornos à atriz pornô Stormy Daniels, com quem Trump teve um encontro em 2006. Em 2016, a atriz assinou um contrato de sigilo de US$ 130 mil. Uma outra pesquisa da Reuters/Ipsos feita em março afirma que os republicanos viam essa investigação como politicamente motivada, mesmo com o presidente americano, Joe Biden, afirmando que não tem envolvimento em ambos os casos apresentados.
Atualmente, o índice de aprovação de Biden ficou em 41%, próximo ao nível mais baixo de sua presidência. Quando Trump estava no cargo, entre os anos de 2017-2021, ele tinha um índice de aprovação de 41%.
Giro VEJA – quarta, 14 de junho
O discurso duro de Geraldo Alckmin contra a sonegação e os juros altos são os destaques do dia
O vice-presidente Geraldo Alckmin tomou nesta quarta-feira a linha de frente da nova ofensiva do governo para melhorar os ânimos do setor varejista. O vice, que é também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, participou da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com representantes do setor. Na saída, Alckmin subiu o tom contra a sonegação de impostos por empresas estrangeiras, num recado a companhias como a gigante chinesa Shein. Ele também reforçou o discurso contra o Banco Central pela alta taxa de juros
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Fonte: Veja
