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EUA e China em alerta: navio de guerra chinês quase colide com destróier dos EUA próximo a Taiwan

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O exército dos Estados Unidos divulgou um nesta segunda-feira, 5, do que chamaram de uma manobra “temerária” por parte de um navio de guerra da China no Estreito de Taiwan no fim de semana. O clipe mostra uma embarcação da chinesa cortando bruscamente o caminho de um destróier americano, forçando uma redução de velocidade para evitar uma colisão.

O incidente ocorreu no sábado 3, quando o destróier americano USS Chung-Hoon e a fragata canadense HMCS Montreal conduziam o chamado trânsito de “liberdade de navegação” entre o estreito entre Taiwan e a China continental. De acordo com o Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos, o navio chinês ultrapassou a embarcação a bombordo e desviou da sua proa a uma distância de apenas 140 metros.

O navio americano manteve o seu curso, mas reduziu a velocidade “para evitar uma colisão”. Câmeras da embarcação filmaram a manobra chinesa.

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O navio chinês não repetiu a manobra com a fragata canadense, que navegava atrás do destróier americano. O incidente também foi gravado pela embarcação do Canadá.

O Comando Indo-Pacífico disse que as ações violaram as regras marítimas de passagem segura em águas internacionais.

“O trânsito de Chung-Hoon e Montreal pelo Estreito de Taiwan demonstra o compromisso combinado dos Estados Unidos e do Canadá com um Indo-Pacífico livre e aberto”, disse em comunicado. “Os militares dos Estados Unidos voam, navegam e operam com segurança e responsabilidade em qualquer lugar permitido pela lei internacional.”

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O incidente aconteceu no mesmo dia que o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, e o ministro da Defesa da China, Gen Li Shangfu, estavam em para uma conferência anual de segurança. Li alegou que os americanos eram responsáveis pela situação de perigo e pretendiam provocar a China.

“Países, especialmente as embarcações de guerra e caças dos países, não deveriam fazer ações de fechamento em torno dos territórios de outros países”, disse Li. “Qual é o sentido de ir para lá? Na China, sempre dizemos: ‘Cuide da sua ’.”

Austin convidou Li para falar nos bastidores da conferência, mas a autoridade chinesa recusou.

No final do mês passado, os Estados Unidos também acusaram a China de realizar uma “manobra desnecessariamente agressiva” no ar, dizendo que um caça chinês J-16 voou diretamente na frente do nariz de uma aeronave de reconhecimento americana sobre o Mar da China Meridional.

As aproximações levantaram preocupações de um possível acidente que poderia levar a uma escalada nas tensões entre as forças armadas dos dois países.

Fonte: Veja

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