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Ataque a tiros deixa três mortos em região pouco afetada pela violência no Japão

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Um massacre da região central do Japão, com arma de fogo e facadas, deixou ao menos três pessoas mortas nesta quinta-feira, 25, incluindo dois policiais, informou a mídia local.

Segundo a emissora japonesa NHK, a polícia recebeu uma ligação às 16h30 (4h30 no horário de Brasília), com uma denúncia de que um “homem esfaqueou uma mulher” na cidade de Nakano.

Quando os policiais chegaram no local do ataque, o suspeito disparou algo parecido com um rifle de caça, atingindo quatro pessoas, antes de fugir e se esconder em um prédio. A mulher esfaqueada foi levada para o hospital, mas não resistiu.

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A NHK informou, posteriormente, que dois policiais também morreram devido a ferimentos e que uma outra pessoa ficou ferida. Além disso, informou que o suspeito usava chapéu, blusa e calças camuflados, bem como óculos escuros e uma máscara.

A cidade de Nakano emitiu um alerta para que os cidadãos ficassem em casa, em comunicado publicado nas redes sociais.

Incidentes com armas de fogo são extremamente raros no Japão. O país tem uma das taxas mais baixas do mundo da categoria de crime, devido às suas rígidas leis de controle de armas.

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Em 2018, o Japão, um país de 125 milhões de pessoas, registrou apenas nove mortes por armas de fogo. Em comparação, 39.740 pessoas morreram por tiros no mesmo ano nos Estados Unidos, segundo dados da Sydney School of Public Health da Universidade de Sydney. No Brasil, foram 41.179 pessoas, segundo o Atlas da Violência.

No entanto, o Japão registrou um tiroteio no ano passado que repercutiu em todo o mundo. Shinzo Abe, que ocupou por tempo recorde o cargo de primeiro-ministro do país, foi morto a tiros durante um comício em Nara, em julho.

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Seu assassinato levantou questões sobre a segurança do Japão, apesar do seu histórico de país pacífico.

Conseguir uma arma de fogo no Japão continua extremamente difícil, e o suspeito de atirar em Abe usou uma arma caseira.

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Fonte: Veja

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