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Economia

na estratégia de combate à Covid-19 em São Paulo

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, ainda não se entenderam sobre o pacote de benefícios para baratear o carro popular.

Lançado de improviso na quinta-feira 25, o programa ainda é alvo de discussões dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não bateu o martelo sobre como irá pagar a conta.

A Lei de Responsabilidade (LRF) exige compensação com aumento de receita em outra área em medidas desse tipo, mas isso não foi cumprido na medida provisória (MP) desenhada pelo Ministério do , Indústria, Comércio e Serviços. Essa situação levou ao adiamento da publicação da MP, quando as medidas de fato entrarão em vigor.

Na sexta-feira 26, Haddad disse que a medida não é de longo prazo e foi desenhada para conter o de fábricas automotivas e dar aos estoques. “Estou falando de um programa que vai durar de três a quatro meses, não de uma coisa estrutural, mas que pode segurar o fechamento de plantas nessa transição”, comentou Haddad, em entrevista à GloboNews.

Alckmin teve de recuar

A ideia inicial de Alckmin era lançar as medidas em um anúncio completo na quinta-feira, mas acabou se tornando uma reunião fechada entre Lula, ministros e representantes do setor automotivo, porque a MP não está pronta.

Ao listar as ações numa entrevista à imprensa, o vice-presidente não deu detalhes como a duração e o custo das medidas, porque isso não fora amarrado previamente com a equipe técnica.

Uma primeira versão da MP chegou a prever que a renúncia de receitas decorrente da redução dos impostos seria compensada com o aumento das vendas de carros. Mas essa projeção não pode ser usada como compensação para efeitos da LRF, e a MP foi barrada na área jurídica. O governo então optou por um anúncio improvisado.

O corte de impostos pode ter um custo de até R$ 1 se o programa durar até o fim do ano, de acordo com integrantes da Fazenda. seja menor, por quatro meses, o custo ficaria em cerca de R$ 560 milhões, segundo estimativas preliminares.

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Fonte: revistaoeste

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