Johnny Depp, 59, é um dos nomes mais comentados do Festival de Cinema de Cannes 2023 – seja por ser protagonista no filme Jeanne du Barry, que abriu o festival, ou por estar envolvido com as polêmicas sobre ex-mulher Brie Larson, 33, que integra o júri. O mais recente fato que chamou atenção são os dentes do ator. Muitos ficaram assustados com a coloração marrom e aspecto nada agradável ao vê-lo sorrir. O cirurgião dentista Avelino Veit, 43, conversou com a coluna sobre o estado que os dentes se apresentam e o que causa essa coloração.
“Johnny possui um perfil de rosto que é o braquifacial, quadrado, com músculo temporal forte. Pessoas assim costumam ter desgaste dos dentes cedo. Quando se junta a uma vida de fortes emoções e alguns hábitos, como vinho tinto, cigarro e café, além de nenhuma linha preventiva, o desgaste acaba sendo maior. O esmalte dos dentes fica poroso, cheio de trincas, desgastado e envelhecido. Ele não queria seguir estereótipo hollywoodiano, de dentinhos branquinhos. Além de um efeito estético, todo mundo fica assustado de ver como ficaram feios. As cores entre os dentes estão diferentes, um bem mais escuro, provavelmente já está com o nervo morto. Também começam a provocar flacidez de pele, com a perda da dimensão vertical, na altura dos dentes, além de dores na articulação e até perda de dentes”, explica Veit, doutor em Implantes Dentários SLM-SP, com mestrado em Ortodontia SLM-SP e membro da German Society of Oral Implantology.
E como o ator poderia tratar sua saúde bucal? “Ele poderia realizar uma habilitação oral por lente de cerâmica, de forma mais natural, sem ficar branquíssimo, porém recuperando os dentes. E talvez nem todos vão ser só lentes, talvez vai ter lentes que pegam o dente inteiro, chamadas de coroa, porque o desgaste e as infiltrações são antigos”, completa Veit que está atualmente em Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais importante universidades do mundo, para palestrar neste domingo, 21. Ele vai contar sobre sua história, gestão e empreendedorismo sustentável na Saúde.
Fonte: Veja