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O impacto da perseguição de paparazzi na polarização em torno de Harry e Meghan

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A perseguição na terça-feira, 16, do príncipe Harry e da sua esposa, Meghan, por fotógrafos paparazzi polarizou ainda mais as opiniões sobre os ex-membros da realeza britânica. Enquanto apoiadores expressam receio pela semelhança ao acidente que matou a mãe de Harry, princesa Diana, seus críticos os acusam de reações exageradas.

No que o porta-voz do casal chamou de incidente “quase catastrófico”, Harry, Meghan e a mãe da ex-atriz teriam sido assediados por duas horas por fotógrafos “altamente agressivos” no trânsito de Nova York, nos Estados Unidos. Eles teriam sido colocados, então, em uma situação de risco de vida.

Apesar do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) ter confirmado a perseguição, um da instituição afirma que “não houve relatos de colisões, intimações, feridos ou prisões a respeito”, o que contraria o informe do porta-voz do casal. A versão da polícia nova-iorquina foi complementada pelo taxista Sukhcharn Sing, responsável pelo transporte de Harry e Meghan.

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“Não chamaria isso de perseguição. Nunca senti que estava em perigo. Não era como uma perseguição de carro em um filme. Eles estavam quietos e pareciam assustados, mas é Nova York. É seguro”, relatou o motorista.

O retorno do casal às manchetes de jornais por todo o globo levantou a desconfiança sobre as motivações por trás das atitudes. Na noite da ocasião, Meghan recebeu o prêmio Women of Vision pela sua luta por ideais feministas e pelos humanos. Os críticos alegam, então, que a perseguição teria como finalidade atrair publicidade ao evento.

“A primeira declaração foi misturada com o tipo de hipérbole que esperamos do duque e da duquesa de Sussex ao alegar a intrusão da mídia em suas vidas”, escreveu a colunista Camilla Tominey no jornal britânico Daily Telegraph.

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As versões dividiram a opinião pública. Em entrevista à agência de notícias Reuters, o aposentado Nick Williams disse que não pode “acreditar em uma perseguição de carro de duas horas em Nova York”, ao passo que o administrador legal Paris Smith relata que se “empatiza” pela situação enfrentada pelo casal.

Há quase 26 anos, a princesa Diana foi vítima de um acidente após assédio de um paparazzi. De acordo com o o ex-oficial de proteção real Simon Morgan, o abuso da mídia “é um até certo ponto que você nunca vai ganhar” e que tem um sério potencial “catastrófico”, independentemente das versões apresentadas sobre o incidente desta terça-feira.  O príncipe Harry relatou, inclusive, que tem sido alvo de uma espionagem em “escala industrial” pelos tabloides.

Fonte: Veja

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