Buraco deve fechar em pouco mais de 20 anos
A estimativa é da ONU, que publicou uma análise sobre a recuperação da camada de ozônio (1). O buraco do Ártico será o primeiro a se recuperar totalmente, em 2045 – o da Antárctica levará mais tempo, até 2066. As regiões polares são as mais afetadas porque têm nuvens muito frias e estáveis, que acabam concentrando os gases destruidores da camada de ozônio.
Emissão de CFCs tem volta misteriosa
Os clorofluorcarbonos, usados em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, foram banidos em 2010 – porque, ao escapar para a atmosfera, esses gases destroem a camada de ozônio. Mas um novo estudo (2) revela que, apesar dessa proibição, os níveis de CFCs aumentaram na última década. A tese é que eles estejam sendo gerados acidentalmente durante a produção industrial de outros gases.
Gás contamina o ar de cidades nos EUA
A camada de ozônio protege a Terra dos raios do Sol. Mas ela fica longe de nós, na estratosfera; se inalado, o ozônio é tóxico. E as cidades de Los Angeles e Long Beach, na Califórnia, são as mais afetadas por isso: lá o “ozônio de baixa altitude” alcança níveis prejudiciais durante 177 dias por ano (3). Ele é formado pela recombinação de gases poluentes emitidos por carros e fábricas.
Fontes 1. Scientific assessment of ozone depletion. UN Environment Programme, 2022. 2. Global increase of ozone-depleting chlorofluorocarbons from 2010 to 2020. LM Western e outros, 2023. 3. State of the Air. American Lung Association, 2023.
Fonte: abril