O grupo peronista do presidente da Argentina, Alberto Fernández, venceu neste domingo, 14, as eleições em três províncias argentinas. Apesar da vitória, o partido governista vem perdendo apoio em meio à instabilidade política e à alta inflação no país há poucos meses da eleição presidencial, prevista para 22 de outubro.
Vereador por três mandatos e senador provincial por quatro anos, Gustavo Sáenz foi reeleito para o governo de Salta com cerca de 47% dos votos. Nas últimas semanas, Sáenz assinou acordos voltados para o incentivo de obras públicas com a atual administração argentina. Ele, no entanto, prometeu não se agarrar “na saia ou no paletó de ninguém”, governando para a população local.
Com a divulgação do resultado, o presidente argentino utilizou as redes sociais para parabenizar o político pela reeleição ao cargo e reforçar que seguirão “trabalhando juntos como até agora e com as mesmas convicções”.
Felicitaciones @GustavoSaenzOK por la victoria en estas elecciones, el pueblo salteño ha vuelto a confiar en todo lo que hiciste durante este tiempo defendiendo los intereses de la provincia. Seguiremos trabajando unidos como hasta ahora y con las mismas convicciones. pic.twitter.com/5EfujYrYiF
— Alberto Fernández (@alferdez) May 14, 2023
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O saldo positivo para o governo alcançou, ainda, as províncias de Tierra del Fuego e La Pampa, com a eleição dos aliados Gustavo Melella e Sergio Ziliotto, respectivamente. A vitória governista, contudo, poderia ter sido ainda mais abrangente neste domingo. Às vésperas da votação, a Suprema Corte do país suspendeu as eleições nas províncias de San Juan e de Tucumán, que apresentavam vantagem para os peronistas nas pesquisas. A decisão foi motivada por um pedido da oposição de que fossem analisadas duas candidaturas.
“A suspensão das eleições nas províncias de San Juan e Tucumán deixa a democracia como refém de um grupo de juízes”, criticou o líder argentino durante um pronunciamento televisionado em cadeia nacional.
Ao longo dos dez minutos de discurso, Fernández defendeu também a reforma do Judiciário para “lutar contra a submissão da República”. O presidente não concorrerá nas eleições presidenciais deste ano, mas o partido peronista deseja permanecer no poder por meio de uma coalizão. Os esforços da administração vigente, entretanto, podem ser impedidos pela crise econômica, o aumento da pobreza, o enfraquecimento da moeda e a a alta taxa de inflação anual, ultrapassando 100%, no país.
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Fonte: Veja