A pesquisa já foi realizada em dez municípios mato-grossenses em formato presencial. Agora, o mesmo formulário está disponível para que os empreendedores da economia criativa de todo o Estado possam fazer o preenchimento de forma online. O questionário vai ficar disponível até o dia 20 de maio pela plataforma https://formularios.cultura.mt.gov.br.
“Com os dados dessa pesquisa, conheceremos as demandas reais da população negra empreendedora no Estado, o que aumentará as condições para criar políticas públicas de economia criativa mais assertivas”, explica a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura.
Dentre os assuntos do questionário, são solicitadas informações sobre acesso a programas de fomento ao empreendedorismo, bem como de outros serviços e políticas públicas, como saúde, educação e saneamento básico.
Além do diagnóstico, o programa Báyò prevê a realização de formação teórica e prática em temas como gestão de negócios, empreendedorismo, economia criativa e inovação. O encerramento das atividades em 2023 se dará com um grande festival, que inclui exposição artística e feira de afroempreendedorismo no mês de outubro.
“Política pública se faz com pesquisa, observando e entendendo a nossa sociedade. Uma das ações do programa é exatamente conhecer esses atores sociais e assim compreender os principais desafios. Por isso, contamos com as respostas dos empreendedores negros de Mato Grosso para nos ajudar a construir políticas cada vez mais plurais e democráticas”, enfatiza o secretário adjunto de Cultura da Secel, Jan Moura.
A execução da pesquisa é realizada pelo Centro Educacional Ataíse Rigo, com a participação de professores e bolsistas da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). Todo o programa Báyò conta com o apoio do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), do Governo Federal.
Fonte: leiagora