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Mato Grosso se consolida como destaque em energia renovável e pode expandir produção em diferentes setores.

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Mato Grosso é referência nacional no uso de energia renovável. Cerca de 94% do que é produzido no Estado é de fonte limpa e no país o índice é de 74%. Além disso, tem uma capacidade de geração de onde se sobressaem os produtos do milho para geração de etanol, a energia hidráulica e os produtos da cana-de-açúcar – bagaço e caldo de cana, produzindo etanol hidratado e anidro.

As informações foram apresentadas pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, , durante reunião da de Direito de Energia, da Ordem dos Advogados de Mato Grosso, seccional de Mato Grosso (OAB/MT), na manhã desta (04.05) para tratar das perspectivas do Governo de Mato Grosso neste quadriênio quanto às estratégias e programas de incentivo relacionados à energia renovável.

“De 2010 até 2018, o Estado consumia mais energia do que produzia. Em 2010, a produção correspondia a 74% da necessidade de consumo. Em 2018 teve a virada de chave e em 2020, a produção foi 27% maior do que consumo, agora somos exportadores de energia para o Operador Nacional”, destacou o secretário César Miranda.

A mudança coincidiu com o aumento da produção de biocombustíveis no Estado. A implantação de indústrias de etanol de milho e o uso do bagaço de cana fizeram diferença.

Além disso, Mato Grosso tem potencial gigante para gerar energia solar e hidráulica (hidrelétricas). No caso da energia solar, o estado tem capacidade de gerar 144.514 GW, contudo são utilizados apenas 1,1 GW. No caso da energia hidráulica, MT tem  capacidade de produção de 21.189 MW e são utilizados 3.285 MW, ou seja, sete vezes menos.

Incentivos do Governo

O secretário mostrou como o Governo dá incentivos fiscais para a indústria para a implantação de usinas de biodiesel de até 85% nas operações interestaduais. Da mesma forma há renúncia fiscal também nas operações internas e interestaduais no caso do etanol (exceto o anidro combustível), farelo (DDG E Óleo de Milho) e demais subprodutos da fabricação biodiesel, etanol e refino de óleo.

“O percentual do incentivo fiscal depende do volume de produção do setor: atualmente atingiu 1,2 bilhão de litros, por isso, hoje o tem o benefício de 62,5%. Caso o setor vá aumentando a produção, é previsto na resolução, também o aumento no benefício, podendo chegar até 73,3%”, explicou.

Ele também mostrou que há linhas de crédito do FCO Rural e Empresarial, que tem R$ 3,2 bilhões disponíveis para Mato Grosso neste ano. Os projetos de implantação de energia renovável podem ser contemplados por meio do fundo.

A da Comissão de Direito de Energia, Alessandra Panizi Souza, parabenizou as ações do Estado no desenvolvimento econômico e incentivos à energia limpa.

 

Fonte: mt.gov.br

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