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Abrangência legal de áreas abertas na Amazônia atinge 51% com mudanças ambientais do governo de MT

Secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti
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A maioria da supressão de vegetação na Amazônia de Mato Grosso é legal, e chegou a 51% no primeiro trimestre de 2023. Mesmo com esta virada de na legalidade, que antes de 2019 não passava de 5%, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, afirma que o óão ambiental segue empenhado em combater os crimes ambientais por meio da Operação Amazônia.  

“As pessoas têm uma perspectiva equivocada sobre uma possível inoperância do poder público. Para chegarmos a 51% do desmatamento legal, foram quatro anos e meio de intensa mudança de perfil no poder público em dois principais aspectos, tanto de ser um fiscal mais rigoroso, quanto mais eficiente na autorização ambiental”, destaca a gestora.

Ela menciona que a política é de desmatamento ilegal zero, desde o início da gestão do governador . O trabalho do Estado é punir exemplarmente aqueles que desmatam ilegalmente e também para emitir a autorização para supressão com maior eficiência, em um prazo razoável. 

“Mudamos a forma de fiscalizar. Utilizamos a tecnologia para gerar alertas de desmatamento em tempo real, cruzamos esses alertas com um mapa de autorizações, e vamos a campo exatamente onde o desmatamento ilegal acontece. Sempre em parceria com as forças de segurança pública. Nas áreas federais, a Sema compartilha os alertas com o Ibama”, destaca.

Nos últimos quatro anos, foram atendidos mais de 27 mil alertas de desmatamento em Mato Grosso.”Sem a tecnologia e a expertise dos setores que se especializaram nesta análise, o Estado poderia colocar dois mil agentes em campo e não seria possível conseguir cobrir o território de 903 mil km², avalia a secretária. 

O tema foi pauta das entrevistas concedidas pela secretária na manhã desta terça-feira (02/05) para o Bom dia Mato Grosso, da TV Centro América, e ao o programa de rádio Primeira Página.

Desmatamento com autorização

A secretária explica que, como os dados do desmatamento são sempre divulgados sem separar o que é de área com autorização ambiental, do que é ilegal, comumente as pessoas acham que nenhum desmatamento poderia ser feito. No entanto, a legislação estabelece que, na porção amazônica, até 20% de cada propriedade pode ter a vegetação suprimida com autorização.

“Quem tiver mais de 80% da sua propriedade rural preservada precisa ter o Cadastro Ambiental Rural, protocolizar na Sema um projeto de exploração florestal, com um inventário de produtos florestais para que a gente entenda o que existe de madeira ou de lenha para aproveitamento, este projeto é analisado e a ação pode ser autorizada”, conta.  

Alguns municípios se destacam pela legalidade, como Feliz Natal, que está em primeiro lugar na área desmatada e teve 92% da supressão com autorização. Outras cidades com a maioria do desmate legal são: , Tabaporã, Santa Carmem, Querência entre outras.

Operação Amazônia

O Estado segue com ações de fiscalização com mais de 200 servidores em campo para impedir o avanço do desmatamento ilegal ainda no início. No primeiro trimestre foram aplicados R$ 227 milhões em multas, 43 mil hectares embargados, 1.055 alertas atendidos e 55 veículos/maquinários apreendidos. 

Fonte: mt.gov.br

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