Tomar café da manhã, almoçar e jantar faz parte da rotina de muita gente. Mas também é comum que alguns optem por pular refeições para emagrecer ou não consigam comer com regularidade por conta da correria do dia a dia.
As consequências de não comer ao corpo são várias. Uma (]*rel=”)noopener(“[^>]*>)pesquisa publicada na revista científica Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics apontou que, se a situação vira um hábito, há aumento do risco de mortalidade, principalmente em pessoas com mais de 40 anos.
A seguir, veja detalhes de como o organismo é afetado quando deixamos de comer com frequência.
Humor é afetado
Você já reparou que quando passa longos períodos sem comer fica mais irritado e sem paciência? Isso acontece porque há uma queda nos níveis de glicose (açúcar) no sangue.
A condição, que é conhecida como hipoglicemia, libera hormônios, como o cortisol, que está relacionado ao estresse e mau humor.
Diminui a energia
Os alimentos são como se fossem o combustível do corpo. Quando há restrição de nutrientes, é comum que surja a sensação de cansaço e falta de energia para realizar as atividades do cotidiano. Em alguns casos, há ainda sonolência e desânimo.
Pode causar compulsão alimentar
Quem fica muito tempo sem comer pode sentir mais dificuldade de fazer escolhas saudáveis nas próximas refeições. É comum que na primeira oportunidade a pessoa consuma uma quantidade maior de alimentos e opte por itens com muito açúcar, gorduras e carboidratos em geral.
Além disso, pular as refeições aumenta o risco de transtornos alimentares para quem já tem tendência a desenvolver os problemas, como anorexia e compulsão alimentar.
Atrapalha a saciedade
Quando há restrições alimentares, é comum que ocorram alterações no mecanismo de saciedade do organismo. Geralmente, após longos períodos sem comer, aumenta-se o consumo de carboidratos e gorduras. O primeiro item promove a diminuição de estoques de glicogênio e da glicose, provocando a sensação de fome. Já as gorduras reduzem os níveis de leptina, o que pode aumentar a ingestão alimentar.
Portanto, geralmente, pular refeições contribui diretamente para o consumo maior de calorias e o ganho de peso.
Aumenta o risco de déficit nutricional
Dietas muito restritivas ou longos períodos sem se alimentar levam à deficiência de micronutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Fica mais difícil, por exemplo, consumir os nutrientes necessários do dia em apenas uma refeição.
Fracionar o consumo de alimentos garante o consumo de carboidratos de boa qualidade, fibras, (]*rel=”)noopener(“[^>]*>)vitaminas e minerais.
Atrapalha a digestão
Ficar sem comer por muito tempo também pode afetar a digestão. O problema se intensifica em pessoas que sofrem com gastrite ou úlceras. Geralmente, pular refeições aumenta a quantidade dos ácidos estomacais, o que piora os sintomas das doenças.
Interfere no sono
Há quem opte por não jantar para consumir menos calorias antes de dormir e emagrecer, mas a atitude costuma atrapalhar a qualidade do sono. É comum que a pessoa durma com fome e tenha insônia ou dificuldade para dormir.
Além disso, há o risco de perder o controle durante a noite e ter vontade de “assaltar” a geladeira de madrugada, o que atrapalha o sono, já que vai dormir de barriga cheia.
Diminui a concentração
O cérebro precisa de glicose para funcionar adequadamente. Geralmente, o consumo de carboidratos, frutas, verduras e alimentos integrais contribuem com o funcionamento cerebral. Quem fica sem comer por muito tempo sente uma queda na concentração e na produtividade e o raciocínio se torna mais lento.
Reduz a expectativa de vida
Alguns (]*rel=”)noopener(“[^>]*>)estudos apontam que pular refeições, como o café da manhã, aumenta a probabilidade de mortes por doenças cardiovasculares, se compararmos com indivíduos que se alimentam regularmente. Já aqueles que excluem o almoço e/ou jantar têm maior risco de morte por todas as causas.
Os pesquisadores explicam que após o jejum é ingerida uma carga calórica maior de uma só vez. Com isso, o metabolismo fica desregulado, principalmente a quantidade de glicose, o que leva a uma deterioração metabólica do organismo.
E o jejum intermitente?
Uma prática bastante comum para quem deseja emagrecer é o jejum intermitente. De forma geral, o método intercala períodos a partir de várias horas (ou dias alternados) de jejum com a alimentação. O assunto é bastante controverso entre os especialistas: algumas pesquisas apontam que favorece a redução do peso a curto prazo, da pressão arterial, do hormônio grelina (que atua como um estimulador de apetite) e também contribui com diminuição do risco de doenças cardiovasculares.
No entanto, o jejum não é indicado para todo mundo e precisa ser realizado com o acompanhamento de um especialista, como nutricionista, endocrinologista e nutrólogo. Por promover a ideia de longos períodos sem se alimentar, a dieta restrita pode causar alterações de humor, fadiga e deficiência de micronutrientes.
A recomendação é que pessoas com diabetes, crianças e adolescentes, grávidas e lactantes, além de indivíduos com transtornos alimentares não devem realizar o jejum intermitente.
Fontes: Rosany Piccolotto Carvalho, pesquisadora em nutrição metabólica e professora da UFAM (Universidade Federal do Amazonas); Aline Rufino Gonçalves, nutricionista na Rede de Hospitais São Camilo (SP); Priscila Moreira, nutricionista do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Tomar café da manhã, almoçar e jantar faz parte da rotina de muita gente. Mas também é comum que alguns optem por pular refeições para emagrecer ou não consigam comer com regularidade por conta da correria do dia a dia.
As consequências de não comer ao corpo são várias. Uma (]*rel=”)noopener(“[^>]*>)pesquisa publicada na revista científica Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics apontou que, se a situação vira um hábito, há aumento do risco de mortalidade, principalmente em pessoas com mais de 40 anos.
A seguir, veja detalhes de como o organismo é afetado quando deixamos de comer com frequência.
Humor é afetado
Você já reparou que quando passa longos períodos sem comer fica mais irritado e sem paciência? Isso acontece porque há uma queda nos níveis de glicose (açúcar) no sangue.
A condição, que é conhecida como hipoglicemia, libera hormônios, como o cortisol, que está relacionado ao estresse e mau humor.
Diminui a energia
Os alimentos são como se fossem o combustível do corpo. Quando há restrição de nutrientes, é comum que surja a sensação de cansaço e falta de energia para realizar as atividades do cotidiano. Em alguns casos, há ainda sonolência e desânimo.
Pode causar compulsão alimentar
Quem fica muito tempo sem comer pode sentir mais dificuldade de fazer escolhas saudáveis nas próximas refeições. É comum que na primeira oportunidade a pessoa consuma uma quantidade maior de alimentos e opte por itens com muito açúcar, gorduras e carboidratos em geral.
Além disso, pular as refeições aumenta o risco de transtornos alimentares para quem já tem tendência a desenvolver os problemas, como anorexia e compulsão alimentar.
Atrapalha a saciedade
Quando há restrições alimentares, é comum que ocorram alterações no mecanismo de saciedade do organismo. Geralmente, após longos períodos sem comer, aumenta-se o consumo de carboidratos e gorduras. O primeiro item promove a diminuição de estoques de glicogênio e da glicose, provocando a sensação de fome. Já as gorduras reduzem os níveis de leptina, o que pode aumentar a ingestão alimentar.
Portanto, geralmente, pular refeições contribui diretamente para o consumo maior de calorias e o ganho de peso.
Aumenta o risco de déficit nutricional
Dietas muito restritivas ou longos períodos sem se alimentar levam à deficiência de micronutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Fica mais difícil, por exemplo, consumir os nutrientes necessários do dia em apenas uma refeição.
Fracionar o consumo de alimentos garante o consumo de carboidratos de boa qualidade, fibras, (]*rel=”)noopener(“[^>]*>)vitaminas e minerais.
Atrapalha a digestão
Ficar sem comer por muito tempo também pode afetar a digestão. O problema se intensifica em pessoas que sofrem com gastrite ou úlceras. Geralmente, pular refeições aumenta a quantidade dos ácidos estomacais, o que piora os sintomas das doenças.
Interfere no sono
Há quem opte por não jantar para consumir menos calorias antes de dormir e emagrecer, mas a atitude costuma atrapalhar a qualidade do sono. É comum que a pessoa durma com fome e tenha insônia ou dificuldade para dormir.
Além disso, há o risco de perder o controle durante a noite e ter vontade de “assaltar” a geladeira de madrugada, o que atrapalha o sono, já que vai dormir de barriga cheia.
Diminui a concentração
O cérebro precisa de glicose para funcionar adequadamente. Geralmente, o consumo de carboidratos, frutas, verduras e alimentos integrais contribuem com o funcionamento cerebral. Quem fica sem comer por muito tempo sente uma queda na concentração e na produtividade e o raciocínio se torna mais lento.
Reduz a expectativa de vida
Alguns (]*rel=”)noopener(“[^>]*>)estudos apontam que pular refeições, como o café da manhã, aumenta a probabilidade de mortes por doenças cardiovasculares, se compararmos com indivíduos que se alimentam regularmente. Já aqueles que excluem o almoço e/ou jantar têm maior risco de morte por todas as causas.
Os pesquisadores explicam que após o jejum é ingerida uma carga calórica maior de uma só vez. Com isso, o metabolismo fica desregulado, principalmente a quantidade de glicose, o que leva a uma deterioração metabólica do organismo.
E o jejum intermitente?
Uma prática bastante comum para quem deseja emagrecer é o jejum intermitente. De forma geral, o método intercala períodos a partir de várias horas (ou dias alternados) de jejum com a alimentação. O assunto é bastante controverso entre os especialistas: algumas pesquisas apontam que favorece a redução do peso a curto prazo, da pressão arterial, do hormônio grelina (que atua como um estimulador de apetite) e também contribui com diminuição do risco de doenças cardiovasculares.
No entanto, o jejum não é indicado para todo mundo e precisa ser realizado com o acompanhamento de um especialista, como nutricionista, endocrinologista e nutrólogo. Por promover a ideia de longos períodos sem se alimentar, a dieta restrita pode causar alterações de humor, fadiga e deficiência de micronutrientes.
A recomendação é que pessoas com diabetes, crianças e adolescentes, grávidas e lactantes, além de indivíduos com transtornos alimentares não devem realizar o jejum intermitente.
Fontes: Rosany Piccolotto Carvalho, pesquisadora em nutrição metabólica e professora da UFAM (Universidade Federal do Amazonas); Aline Rufino Gonçalves, nutricionista na Rede de Hospitais São Camilo (SP); Priscila Moreira, nutricionista do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Fonte: uol
Colunista: @chefcarlosmiranda