O atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), no entanto, quer repetir o feito de eleger o prefeito da Capital e ainda se blindar para não sofrer o “efeito Dante de Oliveira (linkar)”, com o deputado federal Fábio Garcia (União).
Entre as armas para aumentar a popularidade de Fábio Garcia estão a pavimentação de vários bairros de Cuiabá com verba do governo do Estado, a entrega do Hospital Central e até mesmo a melhora da saúde da Capital através da intervenção estadual na saúde.
A implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT), mesmo que na cidade vizinha, Várzea Grande, também é vista como uma forma de demonstrar a força da administração Mauro Mendes e, por consequência, transformar isso em uma transferência de votos a Fábio Garcia, que é tido como sucessor natural do governador.
Se hay gobierno, soy oposição
Antes e após a dobradinha Roberto França e Dante de Oliveira, nenhum governador conseguiu eleger um aliado como prefeito de Cuiabá.
A primeira tentativa de Blairo Maggi foi apoiar Sérgio Ricardo em 2004, mas o hoje conselheiro de Contas não conseguiu chegar nem ao 2º turno, o qual foi vencido por Wilson Santos.
Depois foi a vez de Maggi tentar com Mauro Mendes, em 2008. Dessa vez o candidato chegou ao 2º turno, mas novamente houve uma derrota para Wilson Santos.
Depois foi a vez de Silval Barbosa tentar eleger o médico Lúdio Cabral, em 2012. Cabral foi ao 2º turno, mas acabou derrotado por Mauro Mendes.
Em 2016, Pedro Taques apoiou um retorno de Wilson Santos a prefeitura de Cuiabá. Contudo, WS perdeu o 2º turno para Emanuel Pinheiro.
E em 2020 Mauro Mendes apoiou Roberto França, o qual não conseguiu chegar ao 2º turno. O resultado foi a reeleição de Emanuel Pinheiro.
Fonte: leiagora