Sophia @princesinhamt
Política

Vereadora Michelly propõe abertura de CPI para investigar possíveis irregularidades no Cuiabá Prev e garantir transparência na gestão dos recursos previdenciários municipais.

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Mais uma irregularidade da administração municipal deverá ser alvo de uma investigação na Câmara Municipal de Cuiabá. Isto porque, os servidores estão tendo os nomes negativados, porque a prefeitura não tem repassado o valor dos empréstimos consignados para os bancos. O assunto já tem sido alvo de denúncias e agora a vereadora Michelly Alencar (União) protocolou um pedido para abertura de CPI para investigar irregularidades no Cuiabá Prev. 

A parlamentar explicou que o pedido ocorreu após ter recebido diversas denúncias de servidores municipais que estão tendo os nomes negativados pelos bancos porque a Prefeitura de Cuiabá realiza os descontos de empréstimos consignados na folha, mas não repassa para as instituições. 

No mês passado, o vereador Dilemário Alencar (Podemos) chegou apresentar um requerimento de convocação para que a secretária de Gestão de Cuiabá, Ellaine Cristina Ferreira Mendes, fosse prestar esclarecimento. Porém, sequer foi colocado em votação. 

Na sessão ordinária dessa quinta-feira (27), Michelly apresentou em tribuna o caso de uma servidora da educação há 23 anos que está com o nome negativado pois a prefeitura não faz o repasse para os bancos há mais de 5 meses. A parlamentar apresentou o holerite da servidora, apontando que os descontos foram realizados, mas os bancos constantemente ligam para cobrar a quitação dos consignados.

“Os servidores estão sendo extremamente penalizados por uma péssima gestão na Prefeitura de Cuiabá. Alguns estão prestes a perder seus imóveis porque o dinheiro está sendo descontado e não está sendo repassado para os bancos. As instituições estão fechando as portas para os servidores por conta da prefeitura, que não basta sujar o nome dela, agora está sujando também os nomes dos trabalhadores”, disse a vereadora.

O pedido agora aguarda as assinaturas necessárias para o devido andamento dentro da Casa de Leis. O regimento interno da Câmara Municipal prevê que são necessárias ao menos 9 assinaturas. Após alcançado o número de assinaturas, a presidência da Câmara Municipal terá 48 horas para a publicação da resolução.

Fonte: leiagora

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