Após alegações de deixar o ambiente de trabalho tóxico e ser acusada de racismo por colegas de elenco em 2020, a atriz Lea Michele voltou a se posicionar sobre as queixas do passado enquanto se prepara para participar de Funny Girl, peça da Broadway.
Mesmo sem muitos detalhes sobre o ocorrido, a atriz revelou ao The New York Times que “sua ética de trabalho apresentou alguns problemas”. “Eu tenho uma vantagem para mim. Eu trabalho muito duro. Não deixo espaço para erros. Esse nível de perfeccionismo, ou essa pressão do perfeccionismo, me deixou com muitos pontos cegos.”, comentou Lea Michele durante a entrevista.
Glee: “Os produtores nos manipulavam”, atores revelam clima de abuso nos bastidores de spin-off
Como a protagonista do novo projeto, a atriz mencionou entender a importância e o valor de ser líder. “Isso significa não apenas ir e fazer um bom trabalho quando a câmera está rodando, mas também quando não está. E isso nem sempre foi a coisa mais importante para mim”, revelou.
Sobre o novo projeto, a escalação de Michele se deu por conta da saída repentina de Beanie Feldstein. Algumas conversas entre os críticos incluíam o desempenho de Feldstein com que fez ressurgir as acusações sobre a atriz de Glee. Em resposta ao elenco da peça, Samantha Ware, intérprete de Jane Hayward na comédia musical da Fox, comentou nas redes sociais que “a Broadway defende a brancura”.
Já Michele, em nota ao The New York Times comentou sobre o atual momento. “Todo mundo aqui passou por muita coisa, e eu só tenho que entrar e estar preparado e fazer um bom trabalho e respeitar o fato de que este é o espaço deles”, finalizou a atriz.
Essas polêmicas envolvendo Lea Michele começaram quando ela postou uma mensagem sobre a morte de George Floyd nos Estados Unidos, ex-segurança negro que foi assassinado por asfixia pela polícia. Em resposta, sua ex-colega de elenco Samantha Ware revelou como Lea tornou sua participação em Glee um inferno, causando diversas micro agressões traumáticas. Ware ainda ressaltou que “se tivesse a oportunidade, defecaria em sua peruca”. Na época, Lea Michele pediu desculpas publicamente.
Lea Michele ficou conhecida pelo papel de Rachel Berry em Glee. Na história da série, o professor de espanhol Will Schuester (Matthew Morrison) resolve comandar o coral da escola, Glee Club. Tentando dar nova vida ao grupo, ele procura diferentes alunos, populares e nerds, como Rachel Berry (Lea Michele), Kurt Hummel (Chris Colfer), Finn Hudson (Cory Monteith), Quinn Fabray (Dianna Agron) e Brittany Pierce (Heather Morris). Schuester tenta equilibrar a sua vida pessoal, enquanto ensaia com os seus novos alunos, mas logo começa a enfrentar as armadilhas da treinadora Sue Sylvester (Jane Lynch).
