De 2020 para 2021 o número de acidentes, lesões e mortes nas rodovias federais cresceu, respectivamente, 1,4%, 0,3% e 1,7%. Mesmo considerando os baixos percentuais, um alerta se acende, pois os dados não apresentavam elevação desde 2011.
No ano passado, foram registrados 64.441 acidentes, contra os 63.548 ocorridos no ano anterior. Esses sinistros provocaram 71.690 lesões e 5.291 mortes, em 2021.
Comunidade internacional desenvolve norma de segurança viária contra acidentes e mortes em rodovias
Para organizações que trabalham com transporte, estar envolvido em um acidente pode significar – além de lesões graves e fatais – perda de cargas e credibilidade perante os clientes e mercado. Diante da grande concorrência, correr esse risco implica grandes prejuízos, levando, inclusive, ao fechamento do negócio.
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Para auxiliar organizações que trabalham especificamente com transportes e até aquelas que atuam em outros segmentos, foi desenvolvida a norma ISO 39001- Sistema de Gestão de Segurança Viária, da Organização Internacional para a Estandardização (ISO, na sigla em inglês). A norma contém critérios elaborados para reduzir e, se possível, eliminar a incidência de lesões graves e mortes em acidentes de trânsito.
Outras ações são o estudo de rotas mais seguras, implementação de tecnologia nos transportes para avisos de necessidade de manutenção e a educação dos colaboradores da organização, para que todos saibam quais medidas devem ser tomadas em caso de acidentes.
“A ISO 39001 possibilita a continuidade do negócio para as organizações, trabalhando para evitar acidentes, que resultam, muitas vezes, em grandes taxas de absentismo”, explica Alessandra Gaspar Costa, diretora executiva da Apcer Brasil.
A norma é facilmente integrada com outras ISO, como a 45001 (Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional), 14001 (Sistema de Gestão Ambiental e a ISO 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade).
“Para organizações cuja principal atividade não é transporte, a norma traz opções que reduzem o estresse improdutivo entre os colaboradores, como transporte compartilhado para ida e volta do trabalho, flexibilidade de horários, driblando o tráfego intenso ou até mesmo embasamento para a adoção do homeoffice”, afirma a executiva.
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